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Em meio à polêmica, Palmeiras e São Paulo adotam suspense para clássico

O clássico entre Palmeiras e São Paulo, neste domingo, às 16h, leva a campo mais do que a rivalidade entre os dois times: quem sair vencedor fica mais próximo de chegar ao título do Campeonato Brasileiro. Rivais diretos na briga pela liderança da tabela, atualmente com o Grêmio, os dois treinadores apostam no suspense até o último momento.

Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo mostram muitas opções de escalação, mas afirmam que ainda não definiram qual será o time que entra em campo para o clássico.

Pelo lado do Palmeiras, Luxemburgo terá o desfalque de Jumar, suspenso, e ainda não escolheu o substituto. "Ainda não sei quem entra na vaga do Jumar. Temos o Pierre, o Léo Lima, o Evandro. Depende de algumas coisas. Vamos esperar", explicou o treinador.

Além disso, Martinez, que vinha compondo a linha de três zagueiros, sente uma lesão e é dúvida.

No São Paulo, Muricy disse que sua equipe tem duas possibilidades de escalação, mas que vai esperar para decidir quem joga. "O time está bem treinado em dois esquemas diferentes. Vamos aguardar mais um pouco antes de definir", afirmou.

Para amenizar a pressão sobre o jogo, Muricy minimizou a importância da partida, lembrando que o Grêmio, com 56 pontos, é o líder do Nacional. "Não chega a ser uma decisão. Ainda faltam muitos pontos a serem disputados. E ainda tem o Grêmio [na disputa]", ressaltou.

Polêmica com a arbitragem

Mais um fato que tempera o clássico é a polêmica envolvendo a arbitragem do jogo. Sálvio Spinola foi escalado para dirigir a partida. O São Paulo se mostrou indignado com a escolha, e oficializou uma carta, encaminhada à Comissão de Arbitragem da CBF, protestando contra a decisão.

"A decisão de indicar o referido árbitro é de todo equivocada e insensata. Qualquer um poderia dirigir o jogo, menos ele. O raciocínio é elementar", diz o documento, assinado pelo vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e endereçado a Sérgio Corrêa, presidente da Comissão de Arbitragem.

A resposta palmeirense foi acusar o rival de estar pressionando o árbitro. "Claro que estão fazendo pressão. Agora cabe ao Sálvio, que é um juiz Fifa, achar um equilíbrio para apitar a partida. Nós continuamos confiando nele", disse Toninho Cecílio, gerente de futebol do Palmeiras.

"Ele [Spinola] tem de apitar o jogo, só não pode se sentir pressionado pelo São Paulo", reforçou Luxemburgo, declaração que foi logo rebatida por Muricy: "Acho que o Vanderlei não deveria ter falado isso, não existe isso de fazer a cabeça do árbitro antes do jogo. Ele [Sálvio] já foi citado como um grande árbitro e estamos bem servidos na arbitragem. Temos que deixar ele apitar o jogo e não dar declarações antes da partida."

A bronca dos são-paulinos em relação a Sálvio se intensificou com o 0 a 0 no clássico contra o Corinthians pelo Paulista-08. Na ocasião, ele anulou gol de Adriano alegando falta do atacante no corintiano William. Desde então, o árbitro não trabalhou mais em jogos do São Paulo. Neste Brasileiro, será a primeira vez que o juiz atuará em um jogo do time tricolor.

PALMEIRAS
Marcos; Gustavo, Roque Júnior e Martinez (Sandro Silva); Élder Granja, Pierre, Léo Lima, Diego Souza e Leandro; Kléber e Alex Mineiro.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

SÃO PAULO
Rogério; André Dias, Miranda e Rodrigo; Zé Luís, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto (Jancarlos) e Borges.
Técnico: Muricy Ramalho

Estádio: Parque Antarctica
Horário: 16h
Árbitro: Sálvio Spínola (SP)

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