O clássico deste domingo, no Palestra Itália, terá todos os ingredientes de um grande jogo. Aliás, quase todos...Os mais detalhistas sentirão falta de um elemento tradicional do futebol mundial: a camisa 10. Dessa vez, não será só o jogador responsável pela função de armar que estará fora.
Com a recente onda dos números de inscrição e a crescente necessidade dos clubes de se desfazerem de seus craques, Palmeiras e São Paulo não têm um jogador vestindo a 10.
O chileno Valdivia, que encantou os alviverdes durante quase dois anos, foi negociado em agosto com o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, por oito milhões de euros. O último 10 são-paulino também era um astro: o Imperador Adriano não conquistou títulos nos cinco meses, mas deixou a torcida refém da camisa e de seus gols antes de voltar para a Internazionale (ITA).
O fato contrapõe os maiores camisas 10 da história dos clubes. Ademir da Guia, o Divino, ídolo da Academia, acha o número secundário.
– O brilho do espetáculo ocorre durante o jogo, se houver gols, grandes lances, sem brigas e confusões. A gente lamenta, mas ficou para trás.
Já Raí, capitão e vencedor de todos os títulos possíveis pelo São Paulo na década de 1990, vê um significado mais amplo na "coincidência".
– Não acho que passou. Isso é muito simbólico, demonstra a dificuldade dos clubes em contratar jogadores de talento, depois em mantê-los.
Assim como Adriano e Valdivia, que completa 25 anos hoje e já pediu a vitória de presente, os ídolos mais antigos – e muito mais campeões – também torcerão para suas equipes.
Infelizmente, o futebol da "torcida" deverá ser muito mais vistoso...
Com a recente onda dos números de inscrição e a crescente necessidade dos clubes de se desfazerem de seus craques, Palmeiras e São Paulo não têm um jogador vestindo a 10.
O chileno Valdivia, que encantou os alviverdes durante quase dois anos, foi negociado em agosto com o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, por oito milhões de euros. O último 10 são-paulino também era um astro: o Imperador Adriano não conquistou títulos nos cinco meses, mas deixou a torcida refém da camisa e de seus gols antes de voltar para a Internazionale (ITA).
O fato contrapõe os maiores camisas 10 da história dos clubes. Ademir da Guia, o Divino, ídolo da Academia, acha o número secundário.
– O brilho do espetáculo ocorre durante o jogo, se houver gols, grandes lances, sem brigas e confusões. A gente lamenta, mas ficou para trás.
Já Raí, capitão e vencedor de todos os títulos possíveis pelo São Paulo na década de 1990, vê um significado mais amplo na "coincidência".
– Não acho que passou. Isso é muito simbólico, demonstra a dificuldade dos clubes em contratar jogadores de talento, depois em mantê-los.
Assim como Adriano e Valdivia, que completa 25 anos hoje e já pediu a vitória de presente, os ídolos mais antigos – e muito mais campeões – também torcerão para suas equipes.
Infelizmente, o futebol da "torcida" deverá ser muito mais vistoso...
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