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Verdão aceita Salvio, mas pressiona e lembra de erro a favor do São Paulo

Ao contrário do Tricolor, direção alviverde não critica escolha do juiz do clássico. No entanto, cita gol anulado que tirou clube da briga em 2007

A diretoria do Palmeiras decidiu entrar na polêmica sobre a escolha do árbitro Salvio Spinola Fagundes Filho para apitar o clássico contra o São Paulo, domingo, às 16h, no Palestra Itália, pelo Campeonato Brasileiro. Apesar de não questionar o sorteio, o gerente de futebol Toninho Cecílio admitiu que as declarações da cúpula tricolor criam uma pressão para a partida e que o Verdão também foi prejudicado pelo mesmo juiz no ano passado.

- Vamos continuar respeitando o sorteio. É um direito do São Paulo de se expressar da maneira que melhor entender, mas é claro que essas declarações pressionam. O Salvio tem capacidade de assimilar tudo isso e fazer uma grande partida, sem erros. Esperamos que a arbitragem seja condizente com o nível do jogo. Ele pode cometer equívocos, isso é do ser humano – afirma.

O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, disse que irá enviar uma carta de protesto à Comissão de Arbitragem contra a escolha de Salvio. No Paulistão, o clube vetou a participação do juiz em seus jogos depois do clássico contra o Corinthians, no qual ele anulou um gol de Adriano, que os tricolores consideram legítimo, além de um pênalti não marcado em Dagoberto.

O Palmeiras não deixou por menos. Para também pressionar, Toninho Cecílio lembrou do clássico contra o São Paulo no segundo turno do Brasileirão do ano passado. O Verdão reclama de um gol anulado por Salvio sob a alegação de impedimento do centroavante Max nos minutos finais do jogo. O São Paulo venceu por 1 a 0 e praticamente acabou com as chances de o Alviverde brigar pelo título.

- Fomos alijados do título com uma derrota para o São Paulo com um gol do Max mal anulado. Não quero que isso se repita. Nesse jogo que o São Paulo reclama contra o Corinthians, os erros foram duvidosos. O gol do Adriano foi muito bem anulado pelo Salvio – acrescenta Cecílio.

Apesar da bronca, a diretoria do Palmeiras só coloca restrições aos nomes de Wilson de Souza Mendonça e Paulo César Oliveira. Segundo o clube, ambos já prejudicaram o Verdão em partidas anteriores.

- Jamais queremos que o Wilson apite jogo do Palmeiras outra vez. É uma posição definitiva. O Paulo é um grande árbitro, mas não tem ambiente para apitar um jogo nosso. Mas, um dia, pode voltar – completa.

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