Os dois últimos jogos, poderiamos ter saído na frente. Tivemos oportunidades e não marcamos.

Tomamos gols em contra-ataque de 2 times que sabem contra-atacar.

Perdendo o jogo, temos que correr mais riscos que o adversário. Isso é coragem.

Fosse um técnico brasileiro, tomariamos o gol, e ficariamos esperando uma bola parada, ou um erro do adversário para empatarmos o jogo.

E aí, muitos iam dizer que o time não tinha raça.

Quando você sai perdendo, e tem coragem, você assume os riscos de buscar o empate o tempo inteiro.

Mas, se Pato, Ganso e Luis Fabiano tivessem marcado contra o Atlético-MG, e a trave não salvasse o Corinthians na cabeçada de Centurion ou na virada dentro da pequena área de Luis Fabiano, certamente não correriamos tantos riscos.

Não temos um time que seja tão superior tecnicamente que os adversários em que tomamos um gol, e sem correr riscos, se precavendo defensivamente, conseguimos empatar e virar uma partida. Então, temos que fazer uma escolha: CORREMOS RISCO E VAMOS BUSCAR A TODO CUSTO O EMPATE, OU ESPERAMOS O EMPATE COM PACIENCIA CONTRA UM TIME QUE SE DEFENDE ATRÁS DA LINHA DA BOLA?

Em vários jogos antes de Osorio chegar, via muita gente querendo substiutições ousadas como tirar Denilson e colocar mais um atacante, pois Denilson não sabia o que fazer com a bola.

Enfim, temos que decidir, se queremos raça ou se queremos consistência defensiva quando estamos perdendo. Se queremos um time objetivo, que ataque, ou se queremos que os jogadores toquem de lado, até encontrarem uma jogada que não nos exponha a um contra-ataque, e que possamos na genialidade de alguém decidirmos o jogo.

O futebol esta mudando. Felipão um retranqueiro tomou 7 x 1 sem correr riscos de tomar gols por atacar.

Celso Roth, um Felipinho, tomou goleada de São Paulo, Coritnhians e Palmeiras, mesmo sem correr riscos defensivos.

CORAGEM E OUSADIA, é o que um estrangeiro veio resgatar em nosso futebol, que sempre teve essas duas coisas.