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Juvenal ironiza boicote à base do São Paulo: "isso se chama inveja"

Irritados com aquilo que consideravam aliciamento em relação a seus jovens, um grande número de clubes brasileiros organizaram um boicote ao São Paulo. Os tricolores são acusados de agir deslealmente para conseguir novos valores a sua elogiada categoria de base, o que rompe pacto feito entre as agremiações sob a mediação da CBF. Times como Atlético-MG, Vasco, Coritiba e Vitória estão entre os quem pretendem não disputar competições que contarem com presença são-paulina.

O presidente do clube tricolor não se mostra preocupado com isso. Em entrevista à ESPN Brasil, Juvenal Juvêncio classificou como "inveja" a atuação dos times que organizam o boicote e destacou os feitos da base são-paulina.

"Isso se chama inveja. Inveja porque não pegaram o capital. É só inveja. Eu desafio quem mostre mais jogadores jovens que eu trouxe agora com recursos nos últimos seis meses. Alguns caros. Essa Seleção Brasileira que estava jogando agora (que terminou na terceira colocação do Sul-Americano Sub-17) eu tinha metade dele", afirmou o dirigente.

"Agora eu te pergunto. O Wladimir, do Corinthians, da Democracia, aquela conversa, quando teve filho (o lateral direito Gabriel, atualmente no Internacional), pôs no São Paulo. Por que será? Porque é o melhor que tem. O cara dorme, o cara estuda, tem inglês, tem castelhano, tem disciplina. Se você não formar o atleta, forma o cidadão. Em outros lugares, mora debaixo da escada. Dão um colchão pra ele lá. Onde que a mãe ou o pai quer por o jovem de 16, 15, 14 anos. Quer por no Morumbi. O moleque chora e não quer ir embora", disse.

Juvenal ainda negou que o São Paulo pratique aliciamento contra jogadores de outros clubes. Recentemente, foram ao Morumbi atletas que eram destaque na base de adversários, caso, por exemplo, do lateral direito Foguete, que trocou o Vasco da Gama pelo CT de Cotia, a casa da base são-paulina.

"Aliciamento? Eu estou com 300 atletas, não preciso aliciar ninguém, eu preciso é peneirar. O time não paga, não faz seu contrato de formação, que a lei exige. Tem um negócio chamado lei, que nós cumprimos. Tem uma periferia falando bobagem. Nós vamos passando e eles vão ficando", decretou.

O presidente do São Paulo evitou comentar sobre um dos líderes do movimento contrário ao São Paulo, René Simões, que foi funcionário do clube paulista entre fevereiro e novembro de 2012. "É melhor perguntar para ele. Pergunta depois para ele", resumiu Juvenal.

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