Não vou comentar sobre o jogo contra o Oeste porque não acompanhei a partida.
Estava de folga e comemorando o aniversário de meu filho.
Vou escrever sobre o momento do São Paulo baseado no que vi e ouvi depois da partida e nos últimos dias.
Após a derrota para o Arsenal, disse que os jogadores deveriam se reunir para lavar a roupa suja e a partir daí, fazer um pacto pela classificação, independentemente da altitude, do adversário e até mesmo do esquema tático.
É obvio que um clima minimamente saudável é salutar em qualquer equipe que pensa em vencer algo.
Não é preciso união fora de campo, apenas profissionalismo e respeito ao companheiro, já dentro das quatro linhas o espírito coletivo se faz necessário, sem ele não se vai ao longe.
Em um momento de crise, em que as peças não se encaixam, em que o time não consegue render, em que os lideres do grupo estão claramente descontentes com o treinador, é preciso muito dialogo e diplomacia entre as partes para que se coloque a locomotiva novamente nos trilhos.
Pelo visto este entendimento entre comissão técnica e jogadores será ou esta sendo mais traumático do que se supunha.
Ney Franco tem o direito de escalar quem bem entender ele é o técnico, tem sua metodologia, suas convicções e é o responsável direto pelo rendimento do time nas competições que disputa, pois escolhe as peças que estarão em ação.
Obviamente todos os jogadores do elenco querem um lugar entre o onze, ainda mais se for um atleta rodado ou com bom currículo.
Não acho interessante jogador mostrar descontentamento publico contra o treinador, como fizeram Paulo Henrique Ganso e Lucio recentemente, mesmo que tivessem razão.
Todas as diferenças devem ser tratadas e resolvidas internamente.
A recíproca deve acontecer com a comissão técnica.
Treinador que expõem jogador para a imprensa, em assuntos que poderiam ser resolvidos internamente, invariavelmente perde o comando, cai em desgraça com o grupo.
O amigo leitor já ouviu treinadores mais experientes e vencedores no futebol Brasileiro criticarem algum jogador de sua equipe em entrevista coletiva?
Não me lembro, é raríssimo.
Coincidência ou não, depois que Ney Franco criticou publicamente o volante Wellington pelas falhas que teve contra o Santos pelo Paulistinha e o Atlético Mineiro pela Libertadores, a coisa gradativamente começou a desandar.
Wellington não escondeu seu descontentamento pelas palavras do treinador.
Não que o volante tenha começado um boicote ou algo assim, nada disso, mas, era um assunto para ser resolvido entre eles, internamente, e as declarações causaram mal estar no grupo.
Aos poucos os lideres começaram a se mostrar irritados com as constantes mudanças no time e as cutucadas via imprensa se tornaram mais freqüentes.
O fato de Eder Bastos, auxiliar de Ney Franco, comandar a maior parte dos treinos técnicos e táticos do time, também desagrada a alguns jogadores que interpretam isso como falta de comando e se acham no direito de peitar ou contestar publicamente as decisões do treinador.
Para Ney Franco esta metodologia adotada por ele é moderna e não se vê diminuído por delegar muitas tarefas a seus auxiliares, só atuando mais efetivamente nos coletivos.
O fato é, que, nesta temporada o time não se acertou e a péssima campanha na Libertadores vem corroendo ao poucos o ambiente no clube. A postura de Ney Franco após o jogo contra o Oeste mostra que o treinador esta sem as rédeas do elenco e tenta retoma-la a força.
Dar um ultimato aos jogadores insatisfeitos na entrevista coletiva é dar um tiro no pé.
É mais um assunto para ser resolvido entre eles, não via imprensa.
O respeito dentro de um grupo é conquistado com trabalho, com admiração dos comandados pelo líder. Ameaças, tentativas publicas de mostrar quem manda, só trás desprezo e indiferença.
O treinador São Paulino optou pelo confronto publico com Ganso e Lucio e obviamente o fez com o respaldo da diretoria de futebol, que o contratou e nem pensa em dispensa-lo, com receio de ter que assumir mais uma escolha equivocada para o comando tecnico.
A troca de farpas via imprensa entre técnico e jogadores não é saudável para ninguém e só escancara a crise interna.
Se Ney Franco conseguirá retomar a direção e acabar com as turbulências só o tempo dirá.
Acho difícil.
O momento é critico, mas se quiserem seguir na Libertadores, é fundamental que todos se entendam e mesmo com muitas diferenças, pensem em um bem maior, pensem no São Paulo Futebol Clube e seus milhões de torcedores.
Caso contrario este ano estará mais uma vez fadada a tentativa de conquista de títulos menores.
Esta é minha visão do atual momento do São Paulo.
Estou entrando em férias da Jovem Pan nesta segunda-feira e as atualizações do blog não serão constantes nos próximos trinta dias.
Conto com a compreensão do amigo, pois o descanso se faz necessário.
Estava de folga e comemorando o aniversário de meu filho.
Vou escrever sobre o momento do São Paulo baseado no que vi e ouvi depois da partida e nos últimos dias.
Após a derrota para o Arsenal, disse que os jogadores deveriam se reunir para lavar a roupa suja e a partir daí, fazer um pacto pela classificação, independentemente da altitude, do adversário e até mesmo do esquema tático.
É obvio que um clima minimamente saudável é salutar em qualquer equipe que pensa em vencer algo.
Não é preciso união fora de campo, apenas profissionalismo e respeito ao companheiro, já dentro das quatro linhas o espírito coletivo se faz necessário, sem ele não se vai ao longe.
Em um momento de crise, em que as peças não se encaixam, em que o time não consegue render, em que os lideres do grupo estão claramente descontentes com o treinador, é preciso muito dialogo e diplomacia entre as partes para que se coloque a locomotiva novamente nos trilhos.
Pelo visto este entendimento entre comissão técnica e jogadores será ou esta sendo mais traumático do que se supunha.
Ney Franco tem o direito de escalar quem bem entender ele é o técnico, tem sua metodologia, suas convicções e é o responsável direto pelo rendimento do time nas competições que disputa, pois escolhe as peças que estarão em ação.
Obviamente todos os jogadores do elenco querem um lugar entre o onze, ainda mais se for um atleta rodado ou com bom currículo.
Não acho interessante jogador mostrar descontentamento publico contra o treinador, como fizeram Paulo Henrique Ganso e Lucio recentemente, mesmo que tivessem razão.
Todas as diferenças devem ser tratadas e resolvidas internamente.
A recíproca deve acontecer com a comissão técnica.
Treinador que expõem jogador para a imprensa, em assuntos que poderiam ser resolvidos internamente, invariavelmente perde o comando, cai em desgraça com o grupo.
O amigo leitor já ouviu treinadores mais experientes e vencedores no futebol Brasileiro criticarem algum jogador de sua equipe em entrevista coletiva?
Não me lembro, é raríssimo.
Coincidência ou não, depois que Ney Franco criticou publicamente o volante Wellington pelas falhas que teve contra o Santos pelo Paulistinha e o Atlético Mineiro pela Libertadores, a coisa gradativamente começou a desandar.
Wellington não escondeu seu descontentamento pelas palavras do treinador.
Não que o volante tenha começado um boicote ou algo assim, nada disso, mas, era um assunto para ser resolvido entre eles, internamente, e as declarações causaram mal estar no grupo.
Aos poucos os lideres começaram a se mostrar irritados com as constantes mudanças no time e as cutucadas via imprensa se tornaram mais freqüentes.
O fato de Eder Bastos, auxiliar de Ney Franco, comandar a maior parte dos treinos técnicos e táticos do time, também desagrada a alguns jogadores que interpretam isso como falta de comando e se acham no direito de peitar ou contestar publicamente as decisões do treinador.
Para Ney Franco esta metodologia adotada por ele é moderna e não se vê diminuído por delegar muitas tarefas a seus auxiliares, só atuando mais efetivamente nos coletivos.
O fato é, que, nesta temporada o time não se acertou e a péssima campanha na Libertadores vem corroendo ao poucos o ambiente no clube. A postura de Ney Franco após o jogo contra o Oeste mostra que o treinador esta sem as rédeas do elenco e tenta retoma-la a força.
Dar um ultimato aos jogadores insatisfeitos na entrevista coletiva é dar um tiro no pé.
É mais um assunto para ser resolvido entre eles, não via imprensa.
O respeito dentro de um grupo é conquistado com trabalho, com admiração dos comandados pelo líder. Ameaças, tentativas publicas de mostrar quem manda, só trás desprezo e indiferença.
O treinador São Paulino optou pelo confronto publico com Ganso e Lucio e obviamente o fez com o respaldo da diretoria de futebol, que o contratou e nem pensa em dispensa-lo, com receio de ter que assumir mais uma escolha equivocada para o comando tecnico.
A troca de farpas via imprensa entre técnico e jogadores não é saudável para ninguém e só escancara a crise interna.
Se Ney Franco conseguirá retomar a direção e acabar com as turbulências só o tempo dirá.
Acho difícil.
O momento é critico, mas se quiserem seguir na Libertadores, é fundamental que todos se entendam e mesmo com muitas diferenças, pensem em um bem maior, pensem no São Paulo Futebol Clube e seus milhões de torcedores.
Caso contrario este ano estará mais uma vez fadada a tentativa de conquista de títulos menores.
Esta é minha visão do atual momento do São Paulo.
Estou entrando em férias da Jovem Pan nesta segunda-feira e as atualizações do blog não serão constantes nos próximos trinta dias.
Conto com a compreensão do amigo, pois o descanso se faz necessário.
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