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'Novo São Paulo' empaca na Argentina e perde para o Arsenal

Treinos secretos, nova formação em campo... Nada adiantou para o Sampa. Situação fica difícil e Tricolor se segura em segundo por conta do saldo de gols

Arsenal de Sarandí vence o São Paulo (Foto: Juan Mabromata/AFP)

Não adiantou fechar os treinos. Nem mesmo arriscar uma nova formação com três zagueiros. Sem conseguir aquele encaixe em campo, o São Paulo foi até a Argentina, na noite desta quinta-feira, e perdeu por 2 a 1 para o Arsenal, pela Copa Libertadores. Ortiz e Bragheli marcaram para os hermanos e Aloísio anotou para o Tricolor. Com a derrota, a situação do time do Morumbi no grupo 3 ficou muito mais complicada. Se liga, Sampa!

A situação dos brasileiros só não é pior por conta da vitória do Atlético-MG sobre o The Strongest (BOL), na última quarta-feira. Os bolivianos empacaram nos três pontos e agora seguram a lanterna da chave. Já o Arsenal, com a vitória, subiu para quatro, mesmo pontuação dos tricolores, que seguem em segundo por conta do saldo de gol. O Galo, já classificado, está tranquilo na ponta com 12 pontos.

Com o revés, os são-paulinos jogarão as duas últimas rodadas (The Strongest, na Bolívia, e Altético-MG, em casa) muito mais pressionados. Será uma vaga (de segundo colocado) para três equipes brigarem. A disputa promete.

Primeira etapa corrida

O jogo no estádio Julio Grandona começou bastante acelerado. As duas equipes partiram para o ataque e quase abriram o placar logo de imediato. A primeira chance veio com Fuch, que perdeu chance incrível. O camisa 9 ficou com a bola limpinha de frente com Rogério Ceni e chutou para cima. Não podia perder uma oportunidade destas.

A resposta do São Paulo veio com Aloísio. Após cruzamento forte de Osvaldo, a bola desviou no atacante e Campestrini - que já havia se destacado no Morumbi, na última semana - fez milagre, quase tirando a bola do fundo do gol.

À partir daí o duelo ficou equilibrado. Até que as duas defesas deram sustos, mas lá na frente, o pessoal não estava com a perna muito calibrada. O esquema com três zagueiros do Sampa funcionava apenas na marcação - um deslize ou outro por conta da falta de entrosamento. Com Douglas e Cortez pelos lados e abaixo da média, a estratégia não ia surtindo tanto efeito. Ambos davam espaço e eram pouco efetivos nas criações de jogada, mandando para o lixo a ideia de Ney Franco em explorar as jogadas pelos lados.

A ausência de Luis Fabiano também era sentida. Aloísio até entrou no jogo, tentou fazer o pivô e criou jogadas, mas a força física do titular fazia falta. Com tudo isso, os primeiros 45 minutos ficaram em branco.

Susto, reação e castigo no final

A etapa complementar começou com o mesmo ritmo. Era ataque para todos os lados. Rogério Ceni e Campestrini iam salvando a pele de suas equipes. Inspirados, os goleiros faziam belas defesas. Com o passar dos minutos os times passaram a se abrir mais em busca de vitória. Os buracos na defesa iam aparecendo...

Dos 15 minutos para frente, o São Paulo foi crescendo e pressionando. As entradas de Ganso e Maicon (no lugar de Douglas e Lúcio, que saiu bravo e foi diretamente para o vestiário) deram mais peso ao meio de campo, que dominou totalmente a equipe do Arsenal e se arriscou no ataque. O adversário, por sua vez, apostava nos contra-ataques, mesmo jogando em seus domínios.

Nas boas e velhas jogadas pelo alto - que já haviam dado trabalho no primeiro duelo na capital paulista - voltaram a surtir efeito. Depois de duas tentativas, na terceira, veio a recompensa, aos 20 minutos. Depois de bate e rebate na área, Ortiz soltou a bomba e abriu o placar. A situação ficava ruim para os brasileiros...

Mas a reação do Tricolor veio rápida. Seis minutos depois, aos 26, Aloísio, enfim, vazou a meta de Campestrini. O atacante recebeu cruzamento de e, mascado, obrigou o goleiro hermano a fazer milagre. Na sequência, ele ainda aproveitou o rebote e tocou de cabeça no contrapé. Quanto sofrimento!

O São Paulo continou pressionando e o gol salvador poderia ter saído com Aloísio, que perdeu chace incrível aos 37 minutos. Dois minutos depois, o castigo. Bragheli pegou rebote da entrada da área e soltou a bomba. A coisa ficou mais difícil para o time do Morumbi...

Próximos jogos

O Tricolor agora volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta o Oeste, no Morumbi, pelo Paulistão Chevrolet. Na Libertadores, o próximo duelo será só no dia 4 de abril, contra o The Strogest, na Bolívia.

FICHA TÉCNICA
ARSENAL 2 X 1 SÃO PAULO

Local: Estádio Júlio Humberto Grondona, em Sarandí (ARG)
Data/Horário: 13/3/2013, às 21h30
Árbitro: Omar Ponce (ECU)
Assistentes: Luis Alvarado e Byron Romero
Renda e público: não disponíveis
Cartões amarelos: Jadson, Douglas (SAO)
Cartões vermelhos: -
Gols: Ortiz, aos 20'/2ºT (1-0)/ Aloísio, aos 26'/2ºT (1-1); Braghieri, aos 39'/2ºT (2-1)

ARSENAL: Campestrini, Gerlo, López, Braghieri e Pérez; Carbonero, Ortiz, Marcone e Rolle (Aguirre - 14'/2ºT); Benedetto (Celiz - 27'/2ºT) e Furch. Técnico: Gustavo Alfaro.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Lúcio (Ganso - 10'/2ºT), Rafael Toloi e Edson Silva; Douglas (Maicon - 10'/2ºT), Rodrigo Caio, Denilson (Wallyson - 41'/2ºT), Jadson e Cortez; Osvaldo e Aloísio. Técnico: Ney Franco.

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