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Ponto forte em 2012, defesa vira dor de cabeça no São Paulo

Tricolor leva oito gols nos últimos três jogos. Ney Franco e jogadores evitam culpar a zaga e dividem a responsabilidade

Ney Franco evita culpar zagueiros por alto número de gols sofridos (Foto: Luis Pires/VipComm)

O técnico Ney Franco procura um lugar para Paulo Henrique Ganso no meio de campo do São Paulo, mas ganhou outro problema nos últimos jogos: a defesa.

O setor, fundamental no crescimento do Tricolor no segundo semestre do ano passado, começa 2013 passando apuros.

Em cinco partidas até o momento, foram oito gols sofridos.

O clube do Morumbi iniciou bem o ano, com vitórias sobre Mirassol (2 a 0, no Paulistão) e Bolívar (5 a 0, na Taça Libertadores).

No entanto, a partir do terceiro confronto, a zaga começou a ser vazada. Primeiro, nos 2 a 1 sobre o Atlético Sorocaba.

Em seguida, nas derrotas para os bolivianos (4 a 3) e Santos (3 a 1).
O desempenho é muito pior do que no mesmo número de jogos na reta final do ano passado, quando a equipe conquistou a Copa Sul-Americana.

Nos últimos seis jogos de 2012, o time levou apenas um gol, na vitória dos reservas por 3 a 1 sobre o Corinthians, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

No mais, 0 a 0 contra Ponte Preta, Universidad de Chile e Tigre, além de um triunfo por 2 a 0 sobre os argentinos, na decisão da competição continental.

O setor, aliás, sofreu somente uma alteração em relação a dezembro.

O zagueiro Lúcio, principal contratação do clube para a temporada, ganhou a posição de Rafael Toloi, adorado pela torcida.

Rhodolfo, bastante contestado pelos tricolores, permaneceu. Na explicação do treinador, o pentacampeão e o ex-Goiás atuam pelo lado direito e necessitariam de um período maior de adaptação.

Ney Franco, porém, evita colocar a culpa apenas nos jogadores da defesa. Após a derrota para o Santos, o treinador citou uma falha de Wellington como determinante para que o Peixe marcasse o segundo gol - Paulo Miranda cometeu pênalti em Neymar.

- Foi um erro básico de um volante no ataque tentando furar um bloqueio. Tomamos um gol de contra-ataque.

É o tipo de gol que não podemos tomar. Precisamos avaliar cada gol. Na Bolívia, foi um jogo atípico. Contra o Santos, o segundo e terceiro gols foram em falhas coletivas - justificou.

Entre os jogadores, ninguém quer fazer críticas diretas aos zagueiros e laterais.

Para o atacante Osvaldo, quem atua no sistema ofensivo também tem responsabilidades na marcação.

- Não podemos só culpar a defesa. A marcação começa na frente.

Contra o Bolívar, eu me desculpei com o Cortez por estar indo muito ao ataque e não ter força para voltar.

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