A saída de Paulo Henrique Ganso para a entrada de Aloísio e a explicação de Ney Franco são plausíveis.

A alteração não deve-se apenas a um fator exclusivo. Desde o começo da pré-temporada, o treinador trabalhou com Jadson aberto e Ganso centralizado, mas até o momento o esquema não andou e a prova disso foi o sufoco que o Tricolor levou no segundo tempo contra o Mirassol. A situação só ficou melhor quando o camisa 10 voltou a fazer sua função.

Além disso, Ney justificou também a formação utilizada pelos bolivianos para a escolha de Aloísio, que até então atuou somente no posicionamento que exercerá nesta quarta-feira nos treinos. Nos dois jogos-treino em Cotia e também no último sábado, ele ocupou o espaço de Luis Fabiano.

Ganso e Jadson juntos ainda pode dar certo, mas a partida da primeira fase da Libertadores não permite erros. Por isso a alternativa encontrada para a lacuna deixada por Lucas será ocupada por um atleta que tem como característica participar mais do jogo, além de ser goleador.