Trechos da coletiva: Rivaldo

Jogador se destaca em atuação e deixou o campo aplaudido. Foto: Folha

Após excelente atuação no jogo contra o Cruzeiro, Rivaldo agradeceu o apoio da torcida São Paulina no twitter e respondeu perguntas dos jornalistas em coletiva à imprensa.
Confira os melhores trechos:

Sobre a pressão de ser titular após afastamento.
"Não fiquei preocupado, fiquei feliz quando soube que seria títular. Preocupado eu não fico, porque acho que todo jogador um dia pode jogar mal. Se eu jogasse bem ou mal nesse jogo, eu estaria tranqüilo. Eu sei que o que eu necessito é me introsar, participar cada vez mais da equipe, ter seqüencia de jogos. Quando você joga dois, três jogos seguidos totalmente é bem diferente do que entrar e jogar 15 minutos."

Sobre as expectativas para o próximo treinador e de continuar titular.
"Eu acho que o treinador que vier vai confiar em mim. O São Paulo tem bons jogadores e o treinador que chegar poderá contar comigo. Eu estou aqui para ajudar a conquistar vitórias. Vai depender dele gostar do meu jeito de jogar e para isso eu vou continuar trabalhando."

Sobre o ex-técnico do São Paulo, Paulo César Carpegiani.
"Eu e os jogadores comentávamos que não estendíamos o motivo de eu não jogar. Sabe, coisa de jogador, a gente conversava e ninguém entendia por que ele não me dava oportunidade. Mas eu sempre falei que continuaria trabalhando com humildade. Não queria que minha hora tivesse chegado dessa maneira, com um treinador saindo para eu entrar. Queria que ele ainda estivesse aqui para eu entrar e mostrar meu futebol."

Sobre a estadia do técnico interino, Milton Cruz.
"O importante foi conquistar a vitória que nos traz tranqüilidade para escolher um treinador certo com o perfil do São Paulo, e não escolher qualquer um e depois se arrepender. O Milton conversou conosco e pediu que a gente ajudasse, eu disse que poderia contar comigo e que eu daria o meu máximo dentro de campo. Eu amo jogar futebol. Fico feliz de ter jogado assim nessa estréia do campeonato brasileiro."

Sobre seu futuro no São Paulo e o desabafo após o jogo contra o Avaí.
"Qualquer treinador que vier treinar o São Paulo não vai ter motivo para não gostar de mim, eu sou uma pessa tranqüila que ajuda todo mundo do meu time e que ajuda o treinador. Sou uma pessoa experiente, não tô jogando no São Paulo pela minha história porque já passou, eu não vivo de história. Eu tô aqui porque tenho condições de atuar e ajudar muito o São Paulo. Eu espero que venha um treinador que conte comigo e saiba que pode contar com a minha ajuda. No dia do jogo contra o Avaí eu tava sem paciência naquela hora porque eu estava com muita vontade, eu estava louco para ser campeão da Copa do Brasil pelo São Paulo, pois daria tranqüilidade para a estréia no Campeonato Brasileiro e eu acabei perdendo a cabeça naquele momento e falei aquilo."

Sobre sua condição física atual.
"Acho que todas as pessoas se preocupam com o meu físico, o Rogério Ceni mesmo se preocupou e me perguntou se eu agüentava jogar os 90 minutos, respondi que estava tranqüilo. Depois, no intervalo do jogo, veio o Milton e perguntou se tava tudo bem, respondi que estava bem e que quando não estivesse eu falaria, pois não é vergonha nenhuma se cansar, pode acontecer de algum dia o jogador não agüentar os 90 minutos, mas eu estou bem físicamente, consegui agüentar. E esperem que vocês me verão mais noventa minutos nos próximos jogos e tendo seqüencia de jogo fica cada vez mais fácil."