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São Paulo - Uma estreia desconfortável. Dez dias depois da eliminação na Copa do Brasil, que resultou na saia-justa entre Rivaldo, Paulo César Carpegiani e a diretoria do clube, o São Paulo inicia o Campeonato Brasileiro com o desafio de não levar para dentro de campo o ambiente conturbado dos bastidores. Por isso, a partida contra Fluminense, às 18h30, em São Januário, é encarada como um divisor de águas para o time do Morumbi. A vitória dará novo fôlego para o técnico, mas um tropeço pode indicar sua queda definitiva do comando do time.
Como o futebol é algo dinâmico, fica difícil cravar em qual rodada o treinador tem mais chances de perder o jogo e o emprego. Desta forma, o MARCA BRASIL levantou, em ordem regressiva os duelos mais complicados e que poderão ser determinantes. Tanto pelo lado positivo, quanto pelo negativo.
De quebra, até quem conhece bem o cotidiano do clube se divide sobre a situação de Carpegiani. “Ele vai pegar o atual campeão fora de casa. Vai ser um jogo muito difícil. Por isso, independentemente do resultado, acho que o técnico vai ser mantido, até porque não é ele o culpado”, explicou Ronaldão, zagueiro campeão mundial em 1992 e 1993, que aponta o individualismo como o principal problema do time hoje. “Os jogadores é que precisam assumir mais a responsabilidade dentro do campo, jogar pelo clube, e não apenas por si”.
Em caso de derrota contra o Fluminense, será o terceiro resultado negativo de Carpegiani nos últimos quatro jogos (os outros foram contra o Santos, 2 a 0, na semifinal do Campeonato Paulista, e Avaí, no jogo da volta das quartas de final da Copa do Brasil). “Qualquer treinador que toma duas ou três porradas seguidas corre um sério risco. Com ele não é diferente”, concluiu Waldir Peres, goleiro do clube durante os anos 70 e 80.
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