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Brasileirão: A nova data que CBF e clubes articulam por volta do público

Mineirão vazio, estádio onde joga o Atlético-MG, líder do Brasileiro. Clubes trabalham novamente por volta do público em novembron (Imagem: Reprodução / Internet)

Em meio à polêmica dos protocolos de segurança contra contaminação por Covid-19, CBF e clubes da elite do Brasileirão acertaram que continuarão em contato com autoridades locais (prefeitos e governadores) para o retorno do público aos estádios em curto prazo. Se voltou a trabalhar a data original pensada em agosto, quando a articulação começou: final de semana de 7 e 8 de novembro, quando inicia o 2º turno. A cada 15 dias CBF e clubes analisarão o cenário e o sucesso na conversa com os governantes.



Essa data é trabalhada por isonomia: todos concordaram que é justo que metade do campeonato seja disputado com portões fechados e a outra com parte dos assentos liberados. Inicialmente será 30%, mas entende-se que até o final da competição, em fevereiro, esse limite possa aumentar para 50% da capacidade de cada arena. Isso dependerá do ok das autoridades de saúde.

CBF e os 19 clubes que votaram contra a volta do público neste momento (o Flamengo não participou da reunião virtual de sábado) em que somente o Rio liberou não são contra a reabertura dos portões. Todos, inclusive Fluminense, Vasco e Botafogo que já se beneficiariam agora, rejeitam que o retorno ocorra primeiro em alguns lugares do que em outros. Este é o problema.

A articulação por novembro foi detonada quando a prefeitura e o estado do Rio, com lobby do Flamengo, anteciparam em um mês a autorização para retorno dos torcedores aos estádios que estava sendo trabalhada. A liberação carioca em outubro fez a CBF tentar também a antecipação que valesse para todos. Por isso no documento enviado ao Ministério da Saúde, e aprovado, aparece o próximo mês como a data trabalhada e não novembro — o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defende volta imediata.

O problema é que são negociações diferentes com cada cidade, as 11 que recebem partidas de times da Série A: São Paulo, Bragança Paulista (SP), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Fortaleza, Salvador e Recife. Todas precisam dar o ok e algumas, como Belo Horizonte e São Paulo, se posicionaram contra retorno em outubro após repercussão negativa. Mas não em novembro e é com isso que hoje os clubes trabalham.



Sem receita de bilheterias e com programa de sócios-torcedores parado, os clubes estão acumulando prejuízo com a operação dos jogos. Alguns têm gasto quase R$ 200 mil por partida, o que ao final do campeonato daria um custo de quase R$ 4 milhões. Por isso a pressão para retorno da torcida.

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Comentários (1)
bronze
28/09/2020 10:12:20 DonPedrito

Sei que esta fora de foco, o imbroglio que foi Palmeiras e Flabosta, e ai vem um tal de Cara Mijada dar a seguinte declaração: "O maior problema do futebol é quando um clube só pensa nele e em mais nada.............Pelo que me lembro não foi ele + Flabosta + CBF e Rede Esgoto que implodiram o Clube dos 13, porque ninguém lembra este cidadão do que ele fez lá atrás!

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