No retorno do Tricolor na Libertadores da América, a equipe de Fernando Diniz ficou apenas no empate contra os argentinos. Fator questionado por jornalistas e torcedores foi a demora do treinador são-paulino em mexer na equipe, mesmo com um apagão do time em determinado tempo e o fato de que os dois gols tricolores serem contras.



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Em um começo de jogo acelerado, o time da casa já partiu para o ataque e, na segunda oportunidade, abriu o placar após chute desviado do lateral Reinaldo. No entanto, pôde-se ver um SPFC bem mais recuado após fazer o primeiro gol e ainda com a pressão iniciada na marcação pelos atletas do River. Tanto que o empate chegou.

Na segunda etapa, o clube argentino continuou a se impor e pressionou o São Paulo. Com esse cenário, Diniz não promovia mudanças na equipe até mais da metade do segundo tempo, quando colocou Brenner no lugar de Pablo - pouco antes de sofrer a virada. Em coletiva, o técnico explicou as substituições tardias.

- Demorei porque achei que o time estava bem, estava mais perto de ganhar do que o River. A gente não faz substituição só por fazer. Tive um pouco mais de paciência, em um momento que achei mais adequado, disse Diniz.

Minutos depois, o SPFC chegou a igualar o marcador em mais um gol contra, do lateral Angileri. Somente depois desse gol, Fernando Diniz realizou duas trocas imediatas na entrada de Toró e Paulinho Boia. No pós-jogo, apesar de ser pressionado em pleno Morumbi e dos gols terem sido contra, o treinador adotou outro discurso.



- Tínhamos que vencer, e jogamos para vencer. Não jogamos contra qualquer time, mas tivemos mais chances de vencer o jogo que o River.


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