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Há 25 anos, craque do Barcelona se assustou e São Paulo ganhou o mundo

Primeiro Mundial conquistado pelo Tricolor completa 25 anos nesta quarta-feira, e uma atitude do zagueiro Ronaldão ainda é apontada como decisiva para a conquista no Japão

25 anos do primeiro Mundial do São Paulo (Foto: Divulgação/Site SPFC)

Há exatos 25 anos, em 13 de dezembro de 1992, o São Paulo conquistou o seu primeiro Mundial de Clubes com uma vitória de virada por 2 a 1 sobre o Barcelona, com dois gols de Raí. Mas um dos principais jogadores do time naquela conquista lembra que quem também foi decisivo naquela partida no Japão foi Ronaldão, zagueiro que amedrontou Hristo Stoichkov.



O búlgaro Stoichkov era o principal nome daquele Barcelona, que encantava o mundo. O craque mostrou sua qualidade diante do Tricolor logo aos 12 minutos de jogo, dominando a bola fora da área entre três adversários e mandando no ângulo de Zetti. Pouco depois, Muller conta que foi dar um recado decisivo a Ronaldão.

- A história interessante desse dia é que cheguei no Ronaldão e disse: ‘joga o Stoichkov na pista, meu! Se ele dominar outra bola na frente, ele faz outro gol, porque é craque’. O Ronaldão me obedeceu e jogou o cara na pista. A pista do estádio era de borracha. Ele ficou com medo do Ronaldão, e percebi que começamos a ganhar o título ali - contou Muller ao LANCE!

E o que se viu depois de o Barcelona abrir o placar foi o São Paulo criando as principais chances. Ainda no primeiro tempo, aos 27 minutos, Muller driblou na área e cruzou para Raí se jogar na bola, desviando nas redes. Aos 33 do segundo tempo, o camisa 10 cobrou falta com precisão, sentenciando o título.

- O jogo (final) foi tecnicamente muito bom. Estava 1 a 0 para o Barcelona e nosso time tinha o Palhinha, um tocador de bola, o Raí, um carregador de bola, e jogávamos sem centroavante, apenas eu na frente. Se você quer ter uma coisa que nunca teve, precisa fazer uma coisa que nunca fez. Então, improvisei. Entortei o Ferrer e cruzei para o Raí fazer o gol e empatar. Depois, viramos e o resto é história - lembrou Muller.

Quatro meses antes de ganhar o mundo, o São Paulo já tinha mostrado sua força ao Barcelona. Em agosto de 1992, na final do Troféu Teresa Herrera, na Espanha, o time catalão, que tinha conquistado a Liga dos Campeões da Europa pouco antes, levou 4 a 1 do Tricolor de Telê Santana. Por isso, os brasileiros chegaram ao Japão ainda mais confiantes.

- Chegamos uma semana antes do jogo. Todos davam o Barcelona como o favorito e nós, quietos. Sabíamos do nosso potencial, e o próprio Barcelona nos conhecia porque a gente tinha metido um chocolate neles naquele mesmo ano: 4 a 1, quando eles estavam em início de temporada, e estávamos em nosso melhor momento, em plena forma física - lembrou Muller.

- Foi um dos jogos mais importantes da minha vida, por se tratar de uma final. Todo título é importante, mas aquele representou muito porque era o Mundial. A representatividade não tem preço. Não dá nem para mensurar - concluiu o ex-atacante.

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