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Vice do São Paulo diz que “não é inteligente ter um time só de garotos”

Por Luciano Borges

As recentes mudanças no elenco do São Paulo foram provocadas pelos jogadores e não por uma política de se montar uma equipe de jovens vindos da base do clube. A explicação é do vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes.

Em conversa com o Blog do Boleiro, o dirigente disse que “não é inteligente ter um time só de garotos”. E explicou como o clube vem tratando as saídas de atletas experientes como Fernandão e Cléber Santana.

Blog do Boleiro – Depois da notícia da licença que o clube deu para Alex Silva resolver sua situação com o Hamburgo, o que se viu foram notícias de que este seria mais um passo para o São Paulo montar um time de jovens.
João Paulo de Jesus Lopes – Esta história não faz muito sentido. Todas as modificações que ocorreram no São Paulo, não foram geradas pelo São Paulo, mas sim pelos jogadores. O Fernandão, por exemplo, nos procurou entendendo que o mais adequado para ele seria rescindir o contrato. Ele viu que teria poucas chances no ataque. Ele é um profissional sério e respeitamos sua vontade.

Isso vale para o Junior César, que está no Flamengo?
Sim. Ele também manifestou vontade de sair. Não estava jogando e entendeu que teria poucas oportunidades.

E Cléber Santana?
A história do Cléber é um pouco diferente. Nós fomos procurados pelo Atlético Paranaense, clube com quem – por sinal – temos uma ótima relação. Eles nos solicitaram o jogador, consultamos e Cléber e o liberamos por empréstimo.

Estas saídas não foram planejadas, mas também o clube não se opôs firmemente.
O que estamos fazendo é um ajuste. Continuamos contratando. Temos uma negociação em andamento (Coates, zagueiro do Nacional de Montevidéu), mas não se trata de formar um time só de jovens.

Não?
Não é inteligente ter um time só de garotos. O ideal é se fazer uma mescla, até porque nossa base não tem precisão para formar jogadores em todas as posições. Além disso, temos vários atletas experientes no nosso elenco. Temos o Rogério Ceni, o Rodolpho, que tem mostrado segurança, o Ilsinho, o Rodrigo Souto, o Dagoberto e o Rivaldo.

Você já negociam com Ilsinho?
Já estamos conversando com ele. Ele é dono de parte dos direitos econômicos, assim como o São Paulo e o Desportivo Brasil. Estamos negociando e devemos entrar em acordo.

O caso de Rodrigo Souto é com relação à duração do contrato?
Isso. Ele quer contrato de três anos. Queremos um tempo menor. Mas vamos conversando e procurando um acordo.

O Dagoberto é um jogador que, nesta temporada, viu seu nome citado em negociações em pelo menos três ocasiões.
Olha, o São Paulo recebeu propostas para negociar o Dagoberto. Ele não está interessado. Temos mais um ano de contrato com ele, que vem jogando bem e é importante para o time. O que acontece também é que o Dagoberto quer jogar em clubes de primeira linha da Europa. O que chegou veio do mundo árabe e de clubes do leste europeu.

Por falar em experiência, como vocês lidaram com a saia justa entre Rivaldo e o técnico Paulo César Carpegiani?
O Rivaldo é uma pessoa excepcional, um profissional correto e dedicado. Mas teve um estranhamento ali. Então agimos segundo a nossa cartilha. Chamamos o técnico e falamos com ele. Depois chamamos o jogador e falamos com ele. Punimos o Rivaldo pecuniariamente. Dinheirinho, dindim, multa mesmo. Agora está tudo contornado, eles estão trabalhando normalmente.

fonte:http://borgesluciano.blog.terra.com.br/2011/05/27/vice-do-sao-paulo-diz-que-nao-e-inteligente-ter-um-time-so-de-garotos/
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