Se Lucas será Rei ou “mais um”, só o tempo. Mas hoje, em terra onde paga-se mais de 70 no Coentrão, mais de 100 no tal de Pastore e quase 70 no mediocre Pepe, não é mais um absurdo não aceitar algumas ofertas “tentadoras” da Europa.
Quando se oferece um emprego que vale 10 mil por 2 mil, um cara sem emprego há 2 anos pega. É necessidade.
Quando este cara está empregado, ganhando 7, ele espera e tenta ganhar 12 pra sair.
E assim deve ser o novo futebol brasileiro, que não está a anos luz dos valores de lá, menos ainda no poder de seduzir seus ídolos.
Não somos mais os mortos de fome pedindo “pelo amor de Deus” por alguns milhões. Ao contrário, hoje são os europeus que vivem pedindo empréstimos e com dificuldades.
Se ontem um Lucas sairia pela menor oferta por mero desespero em pagar contas, hoje não mais.