Em tratamento, Cañete sonha com 2012 diferente pelo São Paulo

Na última quarta-feira, um dia antes de seguir de folga para Buenos Aires, meia atendeu a reportagem do LANCENET!

Fonte LANCE!
Depois de se lesionar em 30 de outubro, em jogo contra o Vasco, Cañete teve alguns dias para resolver se iria operar o ligamento cruzado posterior do joelho direito no Brasil ou na Argentina, país de origem. Durante quase uma semana, ouviu família e companheiros. E dois jogadores com vasta experiência no clube foram decisivos para que o meia confiasse nos profissionais do São Paulo. Rogério Ceni e Luis Fabiano foram consultados, deram respaldo ao Sampa e tranquilidade ao jovem gringo.
Na última quarta-feira, um dia antes de seguir para Buenos Aires (ARG), onde vai passar o Réveillon, Cañete recebeu a reportagem do LANCENET!. Em tratamento, deu entrevista na piscina, enquanto cumpria parte dos exercícios, sob rígida supervisão do fisioterapeuta – e agora amigo – Ricardo Sasaki.
Cañete conseguiu liberação pelo próprio esforço. Isso porque, desde que iniciou a recuperação, foi avisado que só iria para a cidade natal se estivesse sem muletas e imobilização. Graças à dedicação, atingiu:
– Pensei muito nisso. Aconteceu, então tinha que trabalhar para ficar bom e ver minha família. Foi um estímulo para melhorar e me ajudou. Tenho filha (três meses), então preciso lutar para revê-la o quanto antes.
O argentino está em sua oitava semana de tratamento. A previsão dos médicos é que retorne aos gramados entre maio e início de julho. Pela força de vontade e profissionalismo nesta primeira etapa da recuperação, em que já abandonou as muletas e começa a, aos poucos, dobrar o joelho, o prazo pode ser mínimo.
– Confiou nos profissionais e tem cumprido tudo. É cedo definir a volta, mas, até agora, as etapas estão sendo cumpridas – explicou Sasaki.
Cañete projeta 2012, mesmo sabendo que perderá boa parte, diferente de 2011. Aos 21 anos, tem contrato até o meio de 2014, o que lhe deixa tranquilo, já que sabe que vai ter tempo para mostrar seu futebol.
– Joguei no Boca, que a torcida é grande e estou acostumado com a pressão, algo que gosto. Lá tem pressão de ganhar, aqui também, então quero o título que toda torcida gosta.
Cañete (em entrevista exclusiva ao LANCENET!)
Como está a recuperação?
Melhorando. Já foram oito semanas e a pior parte, de muletas e imobilizadores, passou. Agora, para dobrar, preciso ter paciência. Tenho que ser forte e seguir em frente. Depois do jogo contra o Vasco, já sabia que teria de passar por cirurgia. Sentia que foi forte a lesão.
Foi ruim passar o Natal no Brasil, sem a família, que voltou para Argentina após uns dias com você?
Sabia que teria que ficar aqui. Queria ficar com minha família na Argentina, estou com saudade, mas primeiro o trabalho e depois o resto. Tinha que ficar, fazer fisioterapia e mais para frente outras coisas. Só penso na recuperação.
O que tem feito em São Paulo?
Saio muito pouco. Conheço o que tem perto, na Pompeia. Vou em Shopping e tenho um amigo que mora em Santana, que é brasileiro.
Espera voltar a jogar quando?
Os fisioterapeutas falam em seis meses, mas tenho que ficar bom. Preciso fazer coisas certas, me preparar, porque tenho muito tempo no São Paulo. Tenho que estar tranquilo.
O fato de ter contrato até o meio de 2014 ajuda a ficar tranquilo?
Ajuda, mas queria chegar e jogar, fazer bem dentro do campo, porque tenho vontade de mostrar aos são-paulinos. Agora, não posso, aconteceu o problema, mas sei o que tenho a fazer e sei que vão gostar de mim.
Sabe que a torcida o idolatra?
Ainda não. Não sou amigo da internet (risos). Sei pelo que me falaram, mas, para ganhar o carinho, tenho que fazer muita coisa. Vou fazer meu melhor para conseguir algo bom. Só assim serei adorado por todos e vou poder corresponder a eles.
Em qual momento sentiu mais tristeza pela lesão no joelho?
Logo que machuquei, pouco depois do jogo, fiquei triste. Não acreditava no que acontecia. Tinha a lesão, machuquei três vezes em pouco tempo, pensava na minha família, no São Paulo, que confiou em mim e sou muito autocrítico. Não conseguia ficar tranquilo, mas também via o lado positivo. Sou novo, 21 anos, e tenho que ser forte.
O que a torcida pode esperar de você para 2012?
Sei o que ainda posso fazer, quero um título e a torcida vai gostar de mim. Tenho que agradecer, porque confiou em mim e gosto da torcida. É clube grande, então precisa ter paciência, porque é grande e todo ano tem que ganhar. Tenho a possibilidade de ajudar e quero fazer ser grande, juntamente do clube.
Gabriel Saraceni (repórter do Núcleo São Paulo)
Apesar dos cinco meses de Cañete no São Paulo, pouco pude conhecer o meia. Isso porque, quase não foi para jogos e passou a maior parte do tempo em tratamento.
Na quarta-feira, por cerca de uma hora, entre Reffis e piscina, tive boa impressão do meia. Simples, dedicado e brincalhão. Sofrendo pelo pós-cirurgia, Cañete é daqueles que levam a vida numa boa. Encara o problema com naturalidade e demonstra vontade.
A relação com o fisioterapeuta Sasaki é excelente e ajuda. Com pouco tempo no Brasil, topar operar e tratar no país, apesar dos 21 anos, mostra maturidade. Se refletir em campo, vai se dar bem.
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