Números mostram: Rivaldo tem melhor desempenho saindo do banco

Fonte Marca.Br

Artilheiro do time na era Adilson Batista, com seis gols em 17 jogos — o técnico comandou o time 18 vezes até aqui — o meia Rivaldo foi o homem do empate contra o Botafogo, domingo, no Rio de Janeiro, ao deixar o banco de reservas e salvar um resultado que parecia perdido. Aliás, esta cena tem se tornado rotineira nos jogos do São Paulo. Reserva na maioria das partidas, o camisa 10 tem bom desempenho quando entra no decorrer dos confrontos, algo que não acontece quando começa jogando (veja mais detalhes no infográfico da página).
Contudo, o veterano meia, pouco a pouco, vai cobrando o treinador para se tornar titular da equipe, algo que acontece desde os tempos do ex-comandante, Paulo César Carpegiani. “Vai terminar o campeonato e ainda vão perguntar por que não jogo os 90 minutos. É o treinador quem faz a opção, mas sempre tenho condição de jogar os 90 minutos. O problema é que duvidam porque tenho 39 anos”, resmungou Rivaldo, em entrevista à rádio ‘Estadão/ESPN’, ainda no gramado do Engenhão, após o empate, por 2 a 2.
Porém, o jogador não tem razões para reclamar da sua situação. Ao menos, os números mostram isso. Em oito partidas sob o comando de Adilson Batista, o camisa 10 foi titular em oito. E, nestas condições, pouco fez. Exceto nas partidas contra o Atlético-GO, em que garantiu o empate ao marcar um gol, e contra o Ceará, na Copa Sul-Americana, quando abriu o marcador e viu o rival virar o jogo, o veterano pouco produziu contra Coritiba, Vasco, Bahia, América-MG, Palmeiras e Fluminense, todos válidos pelo Campeonato Brasileiro.
Preferindo não entrar em polêmica, Adilson Batista não viu as declarações de seu subordinado como reclamação e, em tom ameno, o vê como ‘titular’ do time. “O Rivaldo, dentro da minha cabeça é titular. Às vezes, temos que parar com a cultura de que quem entrou jogando é o titular. O Rivaldo é importante, dispensa comentários. Em alguns jogos, ele tem que começar. Em outros, eu seguro. É um cara importante, inteligente e que vai nos ajudar muito”, destacou o técnico são-paulino, que tem razão.

O aproveitamento do camisa 10 entrando no decorrer das partidas é amplamente superior. Dessa forma, em nove jogos, Rivaldo foi mais participativo contra Atlético-PR, Ceará e Botafogo. Talvez esteja aí a arma são-paulina. Experiente, habilidoso e inteligente, se o camisa 10 entrar ao longo das partidas, encontrará os rivais mais cansados e, assim, poderá continuar se sobressaindo. Agora, está nas mãos de Adilson Batista a decisão sobre o futuro do atleta daqui para frente.
Com a reapresentação do elenco na tarde de hoje, no CT, os trabalhos visando o próximo jogo, contra o Flamengo, se iniciarão. Assim, Rivaldo precisará provar que pode entrar desde o início e também ter bom desempenho, como tem feito nos segundos tempos.
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