Quente

Fonte Folha.com
Três meses após golear rival, Corinthians, mergulhado na crise, revê São Paulo, agora em alta. Clássico expõe briga pelo topo, sentimento de revanche e até medo de violência

Jorge Araujo/Folhapress
Qualquer clássico entre São Paulo e Corinthians já tem, por si só, muito valor.
Só que o encontro desta noite entre os arquirrivais vale bem mais do que o normal.
Vale dormir na liderança do Brasileiro para quem sair do Morumbi com mais três pontos na conta -a dupla está atrás somente do Vasco.
Vale o sentimento de revanche para um São Paulo que não consegue deixar para trás a goleada por 5 a 0 sofrida no primeiro turno e que lhe trouxe tantas mudanças -sete titulares de hoje não estiveram naquela partida.
E vale, para o Corinthians, basicamente tudo. O time que deixou a liderança após 17 rodadas depois de perder para o Santos, no último domingo, está afundado na crise.
Um novo insucesso contra um arquirrival pode causar danos que serão irreversíveis para o resto da temporada.
Diante da pressão, o técnico Tite mudou boa parte da defesa. Barrou o capitão Chicão, e a dupla de zaga será formada por Wallace e Paulo André, com Leandro Castán jogando na lateral esquerda.
O treinador disse que não foi convidado para o encontro entre torcedores uniformizados e jogadores e que não foi por isso que Chicão, um dos que participaram da reunião, acabou sendo barrado.
"Houve uma conversa dentro dos parâmetros normais de um grande clube. Minha conduta profissional não vai ser pautada por nenhuma pressão externa. Não tem ameaça nem negociação", disse o treinador corintiano.
Tite sentiu ontem a cobrança. Cerca de 20 membros de torcida organizada puseram três faixas de protesto na frente do CT e exigiram falar com o técnico e com atletas. A segurança foi reforçada, inclusive com viaturas da PM.
Em uma das faixas, havia a mensagem: "Precisa-se: 1 técnico de futebol profissional. Pré-requisitos: visão de jogo, esquema tático, liderança... e sede de vitórias".
Na entrevista, Tite chegou a se emocionar quando falou que estava pensando mais na segurança pessoal por conta dos protestos e da má fase.
"Penso, penso, penso mais na família, que é uma coisa sagrada. Não se mexe com algo sagrado. Vamos trazer tudo para o limite do esporte."
O técnico negou ter recebido ameaças. Mas a Camisa 12 promete intensificar a cobrança em caso de derrota.
"Hoje [ontem], viemos só conversar, só uns 20. Se perder, pode chegar com 15 mil, 20 mil, não vai adiantar viatura", falou Marco Antônio, o Capão, diretor de arquibancada da uniformizada.
Avalie esta notícia: 4 18
VEJA TAMBÉM
- Mais um capítulo explosivo: filho de Casares é citado em suposta relação com a Osten
- REFORÇO DE PESO! São Paulo anuncia goleiro de seleção para 2026
- SERÁ? São Paulo admite problema antigo e promete pagar jogadores em dia a partir de 2026
- Torcida cobra resposta: São Paulo chega à janela com carências em quase todos os setores
- Vice-presidente entra no radar e pode herdar o São Paulo em meio ao caos, veja quem é ele



Comentários

Nenhum comentario!
Enviar comentário
Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.

Próximo jogo - Brasileiro

Dom - 16:00 - Barradao -
Vitoria
Vitoria
São Paulo
São Paulo
FórumEntrar

+Comentadas Fórum

Entrar

+Lidas Notícias

LogoSPFC.net
©Copyright 2007 - 2025 | SPFC.net