Janela de transferência fecha sem causar estragos no Brasil

Fonte Folha.com
A janela de transferência europeia, fechada nesta quarta-feira, passou quase despercebida pelo futebol brasileiro.
Costumeiramente responsável por causar estragos nos clubes do país, em meio ao Brasileiro, o principal período de compra dos times europeus foi inofensivo em 2011.

Mesmo o Real Madrid, pouco acostumado a ter seus desejos negados, não convenceu o Santos a liberar Neymar, apesar de se propor a pagar integralmente a multa rescisória de R$ 102 milhões.
"É o início de uma nova era", exagerou o presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. "Demos exemplo em 2010 [ao recusar oferta do Chelsea por Neymar], e houve uma reflexão dos personagens do futebol."
Valorizado pela conquista da Libertadores da América, em junho, o elenco do Santos era alvo óbvio dos agentes.
Mas o clube não só segurou seus principais jogadores, como ficou mais forte --entre os titulares do torneio continental, a única mudança foi a saída do contestado Zé Love e a chegada de Borges, artilheiro do Brasileiro.
A única negociação fechada foi a do lateral Danilo, vendido ao Porto, mas que só vai a Portugal em janeiro.
"Sempre haverá pressão, mas vamos ao limite das nossas forças. Temos que resistir a um cheque generoso que só cobre os buracos de caixa", declarou Luis Alvaro.
"A Europa está em crise, os importadores de jogadores, como Espanha, Itália e Portugal, vivem um momento de dificuldade. Por outro lado, o Brasil está em uma curva crescente de desenvolvimento econômico. Isso muda o caldo cultural que afeta o futebol", avaliou o santista.
A análise de Luis Alvaro é compartilhada pelo vice de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.
"O que se vê hoje são negociações fora da Europa ocidental, em locais com situação um pouco diferente, como Rússia, Ucrânia, e com a interferência de magnatas."
João Paulo crê que tal situação deve se manter a médio prazo, mas, depois disso, ele projeta um equilíbrio.
"As perspectivas para o Brasil são positivas, mas não tenho dúvidas de que a crise na Europa é passageira", disse o dirigente são-paulino.
"Acho difícil o retorno das grandes exportações de jogadores, mas também não creio neste baixo volume de negócios. Em dois ou três anos, isso deve se normalizar."
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