Lucas busca gol para se reerguer após ser 'ignorado' na seleção

Fonte Gazeta Esportiva
A semana passada deve ser esquecida por Lucas. Após uma atuação apagada contra o Avaí, viajou a Stuttgart e não saiu do banco no amistoso da seleção contra a Alemanha. Voltou ao Brasil às 4h30 de sexta-feira, abdicou do descanso para treinar e não conseguiu ajudar o São Paulo a ir além de um empate com o Atlético-PR no Morumbi, no sábado. Diante das críticas, o garoto que acabou de completar 19 anos ouve de Rivaldo a solução: gol.
"O Lucas é um grande jogador. Acontece não ir bem em um, dois jogos e não fazer gol. Mas, quando fizer gol, tudo vai mudar, ele pegará confiança", projetou o veterano, principal conselheiro do camisa 7 do Tricolor paulista. O meia-atacante só está há duas partidas sem balançar as redes, mas voltar a fazê-lo é a chave para acabar com as contestações.
Se depender do retrospecto do atleta contra clubes mineiros, o pequeno jejum terá fim nesta quinta-feira, contra o América-MG. Em pouco mais de um ano como profissional, Lucas enfrentou cinco vezes times de Minas Gerais e marcou gol em três destas partidas - seu primeiro gol pela equipe principal foi exatamente no Estado, na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG no Brasileiro do ano passado.
Fernando Dantas/Gazeta Press

Aconselhado por Rivaldo, Lucas pode repetir bom desempenho contra mineiros e se aliviar com gol de novo
"Estou com um bom aproveitamento contra eles e espero continuar assim. Mas o mais importante será o time vencer. Vou fazer de tudo para que o São Paulo possa conseguir esta vitória e seguir na briga pelo título", discursou Lucas, politicamente correto. Nas conversas com Rivaldo, contudo, a tentativa é de esquecer que Mano Menezes o convocou, mas não o colocou em campo na semana passada.
"Qualquer jogador fica chateado, triste por viajar e não poder jogar. Ainda mais um jogador que é muito importante para o São Paulo e todos no Brasil dizem ser muito importante também para a seleção na Copa de 2014. Com isso, em campo, entra com vontade de mostrar demais e pode prejudicar por segurar a bola e querer resolver sozinho", ensinou o camisa 10, reforçando sua lição ao jovem colega.
"Sempre converso com ele para guardar energia, não se desgastar sempre. Todos já o conhecem, não pode partir para cima o tempo todo. Às vezes tenta driblar três, quatro, e as coisas podem não sair bem. Mas ele tem a mim, ao Rogério Ceni, ao treinador e muita gente aqui para ajudá-lo", voluntariou-se.
Rivaldo nem aceita o argumento de que o camisa 7 tem rendido menos porque Adilson Batista o tem escalado no ataque - partindo do meio-campo com a bola dominada, ele era mais decisivo com Paulo César Carpegiani. "O Lucas de hoje é o mesmo que atuava com o treinador de antes, mas fica difícil, a marcação é muito forte, às vezes tem dois nele", argumentou o experiente meia, pedindo ao pupilo para não desanimar.
"O jogador tem que tentar manter o que faz no clube e levar para a seleção. Essa é a maior dificuldade, porque na seleção é tudo totalmente diferente, não é o mesmo treinamento. E não se pode cair de produção porque todos sonham com Copa do Mundo", avisou.
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