"No Real Madrid a pressão é muito grande. O cara tem que 'chegar chegando', como fez o Cristiano Ronaldo. Não dá para ficar tímido. Eles não esperam. E será que ele vai ser titular?", disse o meia. "No Barcelona eles têm mais paciência com você, te dão mais tranquilidade para poder render mais", afirmou Rivaldo, que jogou no clube catalão.
Questionado em qual país os três jovens brasileiros se adaptariam melhor, entre Itália e Espanha, Rivaldo não titubeou e escolheu aquele no qual ele foi considerado o melhor jogador do mundo em 1999.

Rivaldo (centro) comemora seu gol contra o Ceará com Wellington e Fernandinho
"A Espanha, sem dúvida. Na Itália a marcação é muito dura, muitas vezes eles marcam individual. Principalmente quando se joga contra os times menores. E aí vai acontecer que nem nos jogos [do São Paulo] contra o Santa Cruz [pela Copa do Brasil], quando o menino lá [o volante Everton Sena] não deixou o Lucas jogar", analisou Rivaldo, ele mesmo um exemplo de como grandes jogadores podem não se dar bem na Itália.
Contratado pelo Milan em 2002, ele não viveu no país o mesmo sucesso dos tempos de Barcelona e em pouco tempo virou reserva. Em 2004, ele retornou para o Cruzeiro.