
São-paulinos tiveram dedicação para proteger a área de Rogério Ceni no segundo tempo na casa do Ceará
Até como consolo à virada cedida só aos 49 minutos do segundo tempo, o São Paulo lembra de sua postura de aplicação para segurar o Ceará na derrota por 2 a 1 nessa quarta-feira. O time exaltou seu espírito até para garantir uma vitória por 1 a 0 ou dois gols de diferença no dia 24, no Morumbi, para continuar na Sul-americana.
"Destaco nosso espírito guerreiro, com luta, entrega, superação. Tentamos o gol mesmo pressionados", elogiou Adilson Batista, que ficou com um a menos desde o início do segundo tempo devido à expulsão de Denilson e pediu para alguém ajudar Fernandinho a segurar a bola na frente.
A inferioridade numérica prejudicou, como admitem os próprios atletas. "Lutamos muito, mas complicou depois da expulsão", afirmou Rhodolfo, que deixou o jogo no intervalo por conta de um incomodo muscular e teve seu posto na zaga ocupado por Denilson e, depois, Piris.
"O 1 a 1 seria uma vitória para nós, mas eles ficaram com um a mais, pressionaram e ganharam", lamentou Rogério Ceni, que executou excelentes defesas na tentativa de segurar o adversário, motivado pelo estádio lotado. "O gol foi uma pena porque lutamos demais, fomos valentes, guerreiros", elogiou o goleiro.
Com esta atitude, os são-paulinos acreditam que não serão eliminados logo em uma fase preliminar da única competição continental que disputarão na temporada. "Na nossa casa, com o apoio da torcida, com certeza vamos conseguir a classificação. Temos todas as chances ainda", disse Rhodolfo.
Adilson Batista valoriza principalmente o gol de Rivaldo, que abriu o marcador. "Não foi o resultado que queríamos, mas fazer um gol na casa do adversário é importante. Vai nos ajudar muito no jogo de volta", previu o treinador.