A escolha do técnico Adílson Batista foi questionada, pois Cícero estava 50 dias parado. Desde que chegou ao clube paulista, esta foi a primeira oportunidade do atleta como titular.

Cícero, autor dos dois gols são-paulinos, é abraçado pelos companheiros.
"A gente já conhece o Cícero, ele foi meu atleta no Figueirense. Sabia que dava para confiar", disse o técnico.
O comandante da equipe do Morumbi não descarta utilizar Rivaldo e Cícero juntos no meio de campo. Contra o Avaí, o jogador, que já passou por Figueirense e Flu, substituiu o camisa 10 do São Paulo.
O experiente meia, 39, foi poupado após seis jogos consecutivos como titular.
"É claro que são qualidades diferentes, mas ele [Cícero] foi bem. Poupamos o Rivaldo depois de seis jogos, era importante. Estamos pensando no jogo de quarta-feira. Também não vejo problema de jogar os dois juntos [Rivaldo e Cícero]", revelou Adilson.
Cícero admitiu que sentiu a falta de ritmo no início da partida e cobrou resultados positivos dentro de casa. Sob o comando de Adilson foram três partidas como mandante. A equipe venceu uma, empatou e perdeu outra, no Morumbi.
Fora de casa, até então, são duas vitórias. Contra o Coritiba (4 a 3) e a contra o time catarinense, neste domingo.
"Essa foi a primeira partida como titular e poder ajudar a minha equipe assim é bom. Fiquei uns 50 dias parados e senti um pouco no começo do jogo, mas foi bom para voltar ao meu ritmo", admitiu.
"A gente espera manter essas oportunidades dentro de casa também. Quem quer ser campeão, precisa conseguir esses pontos dentro e fora de casa", completou.