O São Paulo Futebol Clube entrou em mais um período de instabilidade e desgaste interno após finalmente iniciar uma reformulação profunda na comissão técnica e no departamento de futebol. A mudança, que deveria ter acontecido há muito tempo, só foi anunciada no final de 2025 , causando indignação em grande parte da torcida, que há meses cobra postura, planejamento e responsabilidade da diretoria.

Segundo informações apuradas, o clube promoveu uma verdadeira “limpa” no CT da Barra Funda, resultando na saída de sete profissionais de diferentes setores, com impacto direto nos departamentos médico, físico e de apoio. A decisão atinge áreas que vinham sendo criticadas pela elevado número de lesões, pela má preparação do elenco e pela evidente desorganização funcional que marcou toda a temporada.

Entre as mudanças confirmadas estão desligamentos importantes, incluindo profissionais do departamento médico, massagistas, roupeiros e colaboradores da segurança interna. Apesar de a diretoria não divulgar de forma ampla a lista completa, as fontes revelam que a reformulação foi ampla e envolveu uma reestruturação operacional profunda — algo que torcedores e especialistas vinham cobrando há meses.

O auxiliar técnico Lucas Silvestre, integrante da comissão permanente, também passa a fazer parte das movimentações internas, já que o clube vem ajustando todo o setor após a chegada de Hernán Crespo e sua própria equipe técnica. As mudanças refletidas nesta fase deixam claro que a diretoria tenta reorganizar processos que estavam claramente defasados, mesmo que isso tenha ocorrido de forma tardia.

A reformulação também atingiu os níveis de coordenação e direção. O presidente Julio Casares, pressionado pela sequência de erros e pela crise interna, revelou que já iniciou o planejamento para substituir Carlos Belmonte na diretoria de futebol, reforçando que mudanças maiores devem ocorrer nos próximos meses, especialmente com a proximidade das eleições de 2026. Nos bastidores, a percepção é clara: o clube tenta “arrumar a casa”, mas faz isso tardiamente e sem a confiança irrestrita da torcida.

Embora uma lista completa e oficial com todos os nomes não tenha sido amplamente divulgada na imprensa no mesmo nível das dispensas de jogadores, as notícias confirmam as seguintes saídas e o contexto geral:

Sete profissionais demitidos: O clube promoveu uma "limpa" no CT, com o desligamento de sete funcionários de diferentes setores, incluindo o departamento médico.

Lucas Silvestre (auxiliar técnico): Parte da comissão técnica permanente, ele não teve seu nome explicitamente listado nas notícias recentes, mas o clube tem ajustado a equipe de apoio com a chegada de Hernán Crespo e sua própria comissão.
Departamento Médico: O setor foi um dos mais afetados, com várias dispensas como parte da reestruturação.

Coordenação e Direção: Houve também mudanças em cargos de gestão. O presidente Julio Casares explicou o planejamento para substituir Carlos Belmonte na diretoria, indicando uma reestruturação em várias frentes.

Apesar de ser apresentada como parte de um plano estratégico para a temporada de 2026, a reestruturação evidencia uma diretoria que reagiu tarde demais. A libertação de vagas, a busca por profissionais mais qualificados e a tentativa de tornar o ambiente de trabalho mais eficiente surgem como ações obrigatórias — mas que deveriam ter sido implementadas muito antes dos danos já sofridos.

Com isso, o São Paulo caminha para um novo ciclo, tentando corrigir erros acumulados e ajustar sua gestão interna. A torcida, no entanto, permanece desconfiada, ciente de que as mudanças eram necessárias, porém tardias, e que apenas resultados reais — em campo e nos bastidores — poderão devolver ao clube o equilíbrio que há tanto tempo lhe falta.

São Paulo FC, SPFC, Tricolor, Tricolor Paulista, crise no São Paulo, eleições 2026 SPFC, diretoria São Paulo, demissões SPFC, reestruturação SPFC, fisiologista demitido São Paulo, preparador físico demitido SPFC, Morumbi bastidores, crise tricolor, mudanças no São Paulo, notícias do São Paulo hoje