São Paulo avança na venda de Rodrigo Nestor ao Bahia e resolve dívida com o grupo City

O São Paulo encaminhou uma negociação significativa envolvendo o meio-campista Rodrigo Nestor, que deve ser vendido ao Bahia. A transferência está próxima de ser concretizada por um valor total de 3,8 milhões de euros, o que representa aproximadamente R$ 23,7 milhões na cotação atual. Essa movimentação promete agitar os bastidores do futebol brasileiro e inclui detalhes financeiros relevantes relacionados ao Grupo City, responsável pela gestão do clube baiano.

Do montante total, 2 milhões de euros (R$ 12,5 milhões) serão diretamente destinados ao São Paulo, assegurando uma quantia relevante para o clube. Esse valor representa a quantia líquida que o Tricolor Paulista deve receber pela venda de Nestor, um dos mais promissores jogadores revelados nas categorias de base. Os restantes 1,8 milhão de euros (R$ 11,2 milhões) correspondem a uma dívida que o São Paulo tinha com o Grupo City pela aquisição do zagueiro venezuelano Nahuel Ferraresi, que foi recentemente adquirido em definitivo. Com o acordo, essa dívida será perdoada.

Essa compensação financeira é interpretada internamente como uma estratégia inteligente para equilibrar as contas do clube, que enfrentava dificuldades para quitar o débito com o conglomerado inglês. Assim, o São Paulo não apenas resolve uma pendência importante, mas também obtém um valor expressivo em dinheiro.

Rodrigo Nestor, por sua vez, deve assinar um contrato de longo prazo com o Bahia, contribuindo para os planos ambiciosos do Grupo City no cenário do futebol brasileiro. O jogador é considerado uma adição valiosa, trazendo qualidade técnica e versatilidade ao elenco baiano.

A saída de Nestor do São Paulo marca o fim de um ciclo. Ao longo de sua trajetória, o meio-campista enfrentou altos e baixos, conquistou títulos importantes e se consolidou como uma presença constante na equipe principal. Sua venda abre espaço para novas oportunidades, especialmente para jovens talentos das categorias de base.

Com essa operação, a diretoria do São Paulo acredita que a negociação com o Bahia e o Grupo City é benéfica para todas as partes envolvidas, encerrando uma dívida antiga e garantindo recursos para novos investimentos no elenco de 2026.