Especialista projeta dívida do Tricolor abaixo de R$ 900 milhões em 2026.

O São Paulo reduziu a dívida em R$ 56 milhões após a criação do FIDC. O clube projeta o passivo abaixo de R$ 800 milhões em 2025 e admite que as regras de governança travam os gastos no futebol.

No último mês de outubro, o São Paulo completou um ano da estruturação do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), com o objetivo de levantar R$ 240 milhões. A iniciativa foi uma estratégia encontrada pela gestão de Júlio Casares, com o auxílio de especialistas no mercado financeiro, para sanar as dívidas do clube. Conforme um relatório divulgado pela Outfield, em colaboração com a Galápagos, houve uma diminuição de R$ 56 milhões nas dívidas totais do clube, principalmente com bancos. O saldo negativo caiu de R$ 968 milhões para R$ 912 milhões, inclusive, as dívidas bancárias apresentaram uma redução significativa de R$ 259,26 milhões para R$ 215,86 milhões.

Em uma entrevista ao ge, após uma palestra para empresários em Ribeirão Preto (SP), Pedro Oliveira, sócio-fundador da Outfield, expressou otimismo sobre a possibilidade de o clube iniciar 2026 devendo menos de R$ 900 milhões. Ele mencionou que essa reversão do passivo oneroso está em progresso e que embora seja difícil prever um número exato, a expectativa é de que, ao final de 2025, a dívida esteja em torno de R$ 800 milhões. Segundo ele, a trajetória está em um bom caminho, embora haja espaço para um avanço mais rápido, o que cobra foco da gestão.

A operação do FIDC exige do São Paulo um comprometimento com regras de governança e limites de gastos, para garantir a sustentabilidade das finanças do clube. Por exemplo, limitações de investimentos no futebol foram estabelecidas, assim como o teto salarial da administração. Além disso, há restrições para a contratação de novas dívidas sem aprovação do comitê do fundo, o que exige um cuidado maior na gestão das finanças.
Em razão dessa reestruturação, o clube precisou se adequar ao longo do ano, resultando em dispensas, empréstimos e vendas de jogadores. A administração enfatiza que essas decisões visam a geração de receita e sustentabilidade financeira, focando no longo prazo. Oliveira reforça a necessidade de paciência, destacando a diferença entre o tempo que seus rivais, como Palmeiras e Flamengo, levaram em processos semelhantes. Oliveira também comentou sobre a estipulação de um teto de R$ 350 milhões para o Departamento de Futebol, reafirmando que a superação desse limite em pequenas quantidades é aceitável, mas não de forma exagerada.
São Paulo FC, FIDC, dívida, R$ 240 milhões, Julio Casares, Outfield, R$ 56 milhões, Pedro Oliveira, R$ 800 milhões.
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