A convocação da seleção feminina brasileira para os amistosos de outubro trouxe novidades empolgantes, especialmente para a jovem atacante Gi Iseppe, que teve a oportunidade de representar o Brasil na Copa do Mundo Feminina Sub-17. Integrante da base do São Paulo, Gi já havia sido chamada para a seleção no ano anterior, mas não pôde participar do torneio devido a uma lesão. Agora, aos 17 anos, ela terá sua última chance de conquistar um título inédito para o país nessa categoria.
Gi Iseppe já vivenciou momentos significativos em sua trajetória, como a participação no Sul-Americano da categoria, onde a seleção alcançou o vice-campeonato. Ao se preparar para o seu primeiro Mundial Sub-17, a atacante destacou a evolução da base da seleção feminina, a qual acredita que poderá influenciar positivamente na competição. “Acho que a união que todas nós temos faz a diferença. Todas fazem a sua parte e trabalham muito. Tivemos um fortalecimento que faz toda diferença, temos um hotel melhor, com todas juntas. Traz estrutura”, revelou Gi Iseppe em uma entrevista ao ge.
Na Copa do Mundo, o Brasil está no Grupo A, junto com Marrocos, Itália e Costa Rica, e apenas as duas melhores seleções avançarão para as oitavas de final. A equipe é comandada por Rilany Silva, que terá um grande desafio pela frente.
A trajetória de Iseppe no futebol começou cedo, aos seis anos, com o apoio de sua família. Desde jovem, ela participava de jogos e brincadeiras com seu pai e avô, que a incentivavam a chutar a bola. Sua primeira grande oportunidade surgiu durante um teste no Centro Olímpico, onde foi aprovada e iniciou sua carreira. Passando por clubes como o Corinthians, ela chegou ao São Paulo em 2024 e guarda um carinho especial por sua primeira equipe: “É muito especial por ser meu primeiro clube; guardo no meu coração um lugar só para ele”, afirmou.
Além de almejar o título na Copa do Mundo, Gi Iseppe também sonha em se tornar medalhista olímpica. O Brasil já conquistou a medalha de prata em três edições dos Jogos Olímpicos - Atenas 2004, Pequim 2008, e Paris 2024 - e busca o ouro que há muito tempo escapa. “Com certeza quero ganhar uma medalha olímpica e ser campeã mundial com a Seleção”, declarou a atacante, que expressou sua gratidão pelo apoio que recebeu ao longo de sua trajetória: “Estar aqui é um sentimento inexplicável e fruto de anos trabalhando. Tive a persistência de continuar, não desistir. Ter o apoio da minha família fez toda a diferença para continuar caminhando.”