O Inter, além de São Paulo e Atlético-PR, terão direito de reformar seus estádios para a Copa do Mundo de 2014 com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A decisão saiu na quarta-feira, em reunião na sede do banco, no Rio de Janeiro, e que contou com a presença de dirigentes dos três clubes, além de representantes das cidades que receberão jogos do Mundial.
Ainda que o BNDES tenha criado uma linha de crédito de até R$ 400 milhões também para os clubes com estádios particulares que receberão jogos da Copa os juros ficariam abaixo de 7,9% ao ano, o Inter não deverá contratar o financiamento.
Segundo o vice de patrimônio colorado, Emídio Ferreira, o clube prefere seguir em campanha pela isenção de impostos para a compra de material para as obras do estádio – o que representaria até 30% da reforma de um total de R$ 150 milhões.
- Não estamos pensando neste dinheiro do BNDES, queremos subsídio para as reformas. Afinal, as obras são para o Brasil, não só para o Inter - argumentou.
Sem dinheiro federal, o Inter seguirá reformando o complexo com pequenas obras. O próximo passo será a definição do projeto da cobertura do Beira-Rio. Na quarta, a empresa americana Birdair começou a desenhar a membrana que cobrirá o estádio. A Birdair é responsável pela cobertura de quatro dos nove estádios para a Copa da África do Sul, no ano que vem.
O Inter também está próximo de definir com um grupo estrangeiro a construção de um hotel no complexo Beira-Rio – a ideia é erguer duas torres, lado a lado.