Chulapa é cria tricolor. Chegou ao clube em 1974, quando tinha 21 anos, sem poder imaginar que chegaria ao posto de maior artilheiro do São Paulo de todos os tempos. E retornar à casa na qual se sagrou como um dos maiores artilheiros do Brasil traz emoção ao hoje santista.
"Jogar no Morumbi significa voltar para o lugar que me revelou para a história do futebol, que foi essencial para a minha história. Realmente, será algo muito emocionante", afirmou.
Entre suas indas e vindas, Serginho acumula várias temporadas com o Santos, que recorreu a ele como treinador em 67 partidas. Dessas, o então interino venceu 32, empatou 19 e perdeu 15. Dirigir o clube do litoral, dessa vez contra o Tricolor, trará uma experiência difícil para o técnico.
"Não tenha dúvidas de que dá um frio na barriga e uma grande apreensão voltar ao estádio, mas é uma coisa boa. Dá aquela sensação diferente porque retorno a um local no qual fiz história e no qual sempre fui muito feliz", completou.
Apesar de voltar ao Tricolor como rival, Serginho destaca o grande respeito que o São Paulo sempre mostrou por ele. Além disso, as grandes amizades que o ex-jogador cultiva até hoje, mais de 26 anos após deixar a equipe da capital, são mais um motivo para o treinador levar o clube com alegria no coração.
"O São Paulo representa algo muito grande, pois é um lugar no qual sempre fui muito bem recebido e que sempre teve muito respeito por mim. Isso é algo que dinheiro nenhum pode pagar. Além disso, tenho muitos amigos até hoje, como o Marco Aurélio Cunha, o Milton Cruz, o Rogério", finalizou.
Nome: Sérgio Bernardino
Nascimento: 23/12/1953, em São Paulo (SP)
Jogos disputados pelo São Paulo: 393
Data de entrada no clube: 01/01/1974
Data de saída do clube: 17/01/1983
Gols marcados pelo São Paulo: 242
Títulos conquistados: Campeonato Paulista (1975, 1980 e 1981) e Campeonato Brasileiro 1977
Serginho e equipe são-paulina na conquista do Paulistão de 1975 -
Waldir Perez, Nélson, Samuel, Paranhos e Gilberto; Chicão, Muricy,
Zé Carlos e Pedro Rocha; Terto e Serginho. Técnico José Poy
Mais um título, dessa vez em 1981. Valdir Perez, Getúlio, Gassen (Nei),
Dario Pereyra, Marinho Chagas, Almir, Heriberto e Renato; Paulo César (Tatu),
Serginho e Mario Sergio. Técnico Formiga.
