“O presidente quer muito o Roger Guedes. E quando coloca uma coisa na cabeça, ele costuma ir até o fim”, explica a fonte santista, ressaltando as enormes dificuldades que a operação impõe, devido às condições financeiras do Santos.
O atacante ganha cerca de R$ 2 milhões por mês de salário, além de luvas. O teto no Peixe é de R$ 400 mil, embora alguns atletas embolsem mais do que isso, como Cueva e Bryan Ruiz. Sendo assim, para repatriar Roger Guedes, o Santos obrigatoriamente vai precisar da ajuda do Shandong Luneng com o pagamento de parte dos vencimentos do atleta.
O time chinês ainda terá de fazer um preço camarada pelo empréstimo. A possibilidade de compra está completamente descartada, levando em consideração que Roger Guedes foi comprado na metade do ano passado por 9,5 milhões de euros ou R$ 41,6 milhões.
É bem verdade que o ex-palmeirense vive fase complicada do outro lado do mundo. Em 2019, por exemplo, ele só atuou quatro vezes - a última delas no domingo, quando marcou o único gol de sua equipe na derrota por 2 a 1 para o Shanghai SIPG. A baixa utilização está ligada ao limite de estrangeiros. O Luneng conota com quatro, e o treinador tem preferido escalar Gil, Pele e Fellaini no Campeonato Chinês e na Liga dos Campeões da Ásia.
Ao menos, Peres tem um apoio de peso dentro da Vila Belmiro: Jorge Sampaoli. O treinador argentino analisou o futebol de Roger Guedes e incentivou o presidente a tentar um acordo, apesar de a prioridade santista no momento ser um centroavante. É preciso lembrar, porém, que Rodrygo trocará o Peixe pelo Real Madrid em julho, desfalcando uma das pontas, posição de Roger Guedes.
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