A derrota por 4 a 3 para o Cruzeiro nos pênaltis significou para Rogério Ceni a eliminação nas oitavas de final e a última partida pela Copa Libertadores da América. Por isso, o LANCE! reuniu os principais números do goleiro-artilheiro na competição, da qual foi campeão em 1993, somente como reserva, e em 2005, como capitão.
JOGOS E EDIÇÕES
Ceni foi inscrito em 11 edições da Libertadores. As duas primeiras, em 1993 e 1994, o camisa 01 ficou somente como opção para Telê Santana na reserva do ídolo Zetti. De 2004 a 2010, além de 2013 e 2015, foram as outras edições do torneio com a participação do Mito, todas como titular. As 90 partidas na competição fazem de Ceni o brasileiro com mais jogos no torneio e o quinto no ranking geral. Em 2005 e 2006 foram 14 aparições, o máximo numa só edição. A com menor participação foi a de 2009: somente três partidas.
GOLS E PÊNALTIS
Ao lado de Luis Fabiano, Rogério Ceni é o maior arilheiro da história do São Paulo na Libertadores: 14 gols. O primeiro foi anotado de falta logo na estreia do Mito na competição, em 2004, contra o Alianza Lima (PER). O último foi de pênalti diante do Atlético-MG, em 2013, no encerramento da primeira fase. O capitão também mostrou habilidade nas defesas de penalidade. Foram oito no total, sendo sete em quatro disputas pós-jogo e apenas uma durante uma partida: 3 a 0 sobre o Chivas (MEX), na semifinal de 2006. Em 90 jogos, Ceni foi vazado 78 vezes.
CAMPANHAS
Em 1993 e 2005, Ceni sagrou-se campeão da Libertadores. O vice-campeonato foi alcançado em 1994 e 2006, enquanto as semifinais foram atingidas em 2004 e 2010. O Tricolor do goleiro-artilheiro parou nas quartas de final em 2008 e 2009 e, nas oitavas de final, nos anos de 2007, 2013 e 2015. O arqueiro nunca foi eliminado na primeira fase e só não caiu para equipes brasileiras em 1994 (Vélez Sarsfield, da Argentina) e 2004 (Once Caldas, da Colômbia).
ADVERSÁRIOS
A história de Ceni pela Libertadores teve 36 rivais diferentes pelo caminho. O primeiro foi o Alianza Lima (PER) e o último, contra o Cruzeiro. Essas duas equipes também estão na lista de adversários que mais vezes foram enfrentados pelo goleiro-artilheiro: quatro confrontos, ao lado de Palmeiras, Atlético-MG, Internacional, Once Caldas (COL), The Strongest (BOL), Chivas (MEX) e Audax Italiano (CHI).
Alianza Lima (PER)
LDU (EQU)
Cobreloa (CHI)
Rosario Central (ARG)
Deportivo Táchira (VEN)
Once Caldas (COL)
The Strongest (BOL)
Quilmes (ARG)
Palmeiras
Tigres (MEX)
Universidad de Chile (CHI)
Atlético-PR
Caracas (VEN)
Chivas (MEX)
Cienciano (PER)
Estudiantes (ARG)
Internacional
Audax Italiano (CHI)
Necaxa (MEX)
Grêmio
Atlético Nacional (COL)
Sportivo Luqueño (PAR)
Nacional (URU)
Fluminense
Defensor (URU)
América de Cali (COL)
Nacional (PAR)
Monterrey (MEX)
Universitário (PER)
Cruzeiro
Bolívar (BOL)
Arsenal de Sarandí (ARG)
Atlético-MG
Corinthians
Danubio (URU)
San Lorenzo (ARG)
ESTÁDIOS
A Libertadores fez com que Ceni atuasse em 36 estádios diferentes. O Morumbi, obviamente, foi o palco mais frequente, com 44 partidas. Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), e Hernando Siles, em La Paz (BOL), aparecem como os segundos mais visitados pelo Mito, com três jogos cada. O último estádio "inédito" para o camisa 01 na Libertadores foi o Nuevo Gasómetro, casa do San Lorenzo (ARG) em Buenos Aires.
Morumbi
Estádio Nacional de Lima (PER)
La Casa Blanca (EQU)
Municipal de Calama (CHI)
Gigante de Arroyito (ARG)
Pueblo Nuevo de San Cristóbal (VEN)
Palogrande (COL)
Hernando Siles (BOL)
Centenário Dr. José Luis Meiszner (ARG)
Estádio Nacional (CHI)
Palestra Itália (SP)
Universitário (MEX)
Monumental de Núñez (ARG)
Beira-Rio (RS)
Brigido Iriarte (VEN)
Jalisco (MEX)
Inca Garcilas de la Vega (PER)
Bicentenario La Florida (CHI)
Victoria (MEX)
Campeones de 36 (PER)
Olímpico (RS)
Atanasio Girardot (COL)
Feliciano Cáceres (PAR)
Parque Central (URU)
Maracanã
Pascual Guerrero (COL)
Luiz Franzini (URU)
Arsenio Erico (PAR)
Tecnológico (MEX)
Monumental de Lima (PER)
Mineirão
Arena Independência (MG)
Pacaembu
Julio Grondona (ARG)
Arena Corinthians (SP)
Nuevo Gasómetro (ARG)