Breno trabalha atualmente com o sub-23 do Bayern de Munique
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Pensando em sanar os problemas de sua defesa, a diretoria do São Paulo já não demostra otimismo quanto ao retorno imediato do zagueiro Breno, preso na Alemanha após incendiar a própria casa, em setembro de 2011.
Atualmente o jogador cumpre pena em regime semiaberto e apenas dorme na prisão aguardando a redução da pena por bom comportamento. No entanto, de acordo com o vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, esta possibilidade de relaxamento punitivo se tornou mais difícil nos últimos meses.
— Em um primeiro momento, o jogador poderia ser liberado em agosto, mas, particularmente, acho esta possibilidade difícil. O caso está nas mãos do juiz e nossos advogados na Alemanha estão tentando reverter a situação. O juiz teria considerado que ele tem uma dívida bastante grande com a seguradora e por isso teria de cumprir a pena até o final. O certo é que em dezembro, quando acaba a pena, Breno está liberado.
No final de 2012, o São Paulo, clube que revelou Breno, anunciou contrato de três temporadas com o defensor, “visando dar segurança, estabilidade e acima de tudo perspectiva para o jogador”, como explicou um comunicado oficial na ocasião. Desde então, o clube dá suporte à família do jogador e mantém advogados na Alemanha cuidando do caso. O jogador tem vínculo com o Tricolor até outubro de 2015 e quando voltar ao Brasil deverá passar cerca de três meses em treinamento para recuperar a forma física.
Questionado pela reportagem do R7 se a diretoria mantém contato direto com Breno, que vem trabalhando nas categorias de base do Bayern de Munique, Ataíde Gil Guerreiro negou.
— O contato é apenas como nossos advogados. Não queremos criar mais ansiedade no rapaz do que ele já deve ter neste momento.
Breno foi revelado no Morumbi em 2007, quando conquistou o Campeonato Brasileiro. Na temporada seguinte, o zagueiro foi negociado por R$ 30 milhões com o Bayern de Munique, onde nunca conseguiu emplacar no time titular.
Com uma grave lesão no joelho direito, acabou sendo emprestado ao Nuremberg em 2010. No ano seguinte, sofrendo de depressão e dependência alcoólica, Breno teria incendiado a própria casa na Alemanha.