Atacante praticamente não jogou no Al-Ahli, dos Emirados Árabes
A boa atuação de Osvaldo na vitória sobre o Mogi Mirim por 4 a 0, ontem, no Morumbi, só reforçou o otimismo do atacante de que será possível dar a volta por cima. Mais uma em sua carreira. Osvaldo garante já ter vivido um momento bem pior do que o do ano passado, quando passou 11 meses sem marcar um gol – o jejum só foi quebrado nesta quarta-feira.
“Minha passagem por Dubai foi péssima. Dentro de campo, nada deu certo”, explica Osvaldo, que defendeu o Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, entre 2009 e 2011. “Logo no começo, sofri uma contusão meio séria. Levei um tempão para voltar e, quando fiquei bom, o técnico nem me levava para o banco”, relembra.
Osvaldo acabou emprestado para o Braga, de Portugal. Voltou seis meses depois e mais uma vez amargou o isolamento. “A vida em Dubai é bem bacana, com vários programas turísticos, lugares para compra… Mas nunca me senti tão mal lá como jogador em toda a minha carreira”, reconhece. “Cheguei a pensar que nunca mais conseguiria jogar”.
O cearense começou a reescrever sua história no Ceará durante o segundo semestre de 2011. “Futebol é feito de fases. Se eu consegui superar aquele momento ruim de Dubai, tenho certeza de que também darei a volta por cima aqui. Confio muito em mim, nos meus companheiros e no São Paulo”.
O mercado do futebol também parece apostar na recuperação do atacante são-paulino. Nesta janela de dezembro e janeiro, ele teve seis sondagens, entre elas de Internacional, Palmeiras e Shakhtar Donetsk.
A opção por seguir no Morumbi também teve o dedo de Osvaldo, convencido de que tem bola para ser ídolo tricolor.