O São Paulo vivia no ano de 1990 uma crise técnica. O time, apesar de ter bons nomes, não rendia o que dele se esperava em campo. Para mudar isso, a diretoria do clube resolveu apostar e trouxe para comandar a equipe o técnico Telê Santana.
Lembrado principalmente por conta dos insucessos à frente da Seleção nas Copas de 1982 e 1986, ele enfrentava certa resistência por parte da torcida. Não demoraria muito para ele mudar essa história. Dois títulos Paulistas, um Brasileiro, duas Libertadores e dois Mundiais depois, ele era o “mestre” Telê Santana. Para o comentarista Müller, Telê tinha muita visão para armar suas equipes.
- O Telê armava a equipe no coletivo. Ele era muito simples no seu método de trabalho. Tinha a qualidade de aproveitar o jogador dentro de uma posição que ele renderia mais. O Telê tinha uma visão muito grande para armar a equipe. Ele ficava na beira do campo gritando “domina e toca, domina e toca”. Isso impregnou tanto na nossa cabeça, que a gente não dava mais de dois toques na bola. Durante o jogo nosso time tinha posse de bola com objetividade – analisou Müller, exatos 20 anos depois da conquista do primeiro título mundial do clube, sobre o Barcelona.
Ronaldão, que assim como Müller era titular daquele time, lembra com carinho de uma das principais características de Telê.
- Ele era muito exigente na parte técnica. Se errasse um passe, tinha que preparar o ouvido, porque ele ia cobrar. Essa cobrança acabou surtindo efeito na qualidade técnica da equipe. A partir do momento que o time entendeu isso, passou a desenvolver um futebol com qualidade. E os gritos diminuíram – pontuou Ronaldão.
Lembrado principalmente por conta dos insucessos à frente da Seleção nas Copas de 1982 e 1986, ele enfrentava certa resistência por parte da torcida. Não demoraria muito para ele mudar essa história. Dois títulos Paulistas, um Brasileiro, duas Libertadores e dois Mundiais depois, ele era o “mestre” Telê Santana. Para o comentarista Müller, Telê tinha muita visão para armar suas equipes.
- O Telê armava a equipe no coletivo. Ele era muito simples no seu método de trabalho. Tinha a qualidade de aproveitar o jogador dentro de uma posição que ele renderia mais. O Telê tinha uma visão muito grande para armar a equipe. Ele ficava na beira do campo gritando “domina e toca, domina e toca”. Isso impregnou tanto na nossa cabeça, que a gente não dava mais de dois toques na bola. Durante o jogo nosso time tinha posse de bola com objetividade – analisou Müller, exatos 20 anos depois da conquista do primeiro título mundial do clube, sobre o Barcelona.
Ronaldão, que assim como Müller era titular daquele time, lembra com carinho de uma das principais características de Telê.
- Ele era muito exigente na parte técnica. Se errasse um passe, tinha que preparar o ouvido, porque ele ia cobrar. Essa cobrança acabou surtindo efeito na qualidade técnica da equipe. A partir do momento que o time entendeu isso, passou a desenvolver um futebol com qualidade. E os gritos diminuíram – pontuou Ronaldão.
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