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Onde foi que eu errei?

Depois de ser considerado um dos melhores técnicos do Brasil, Adílson Batista amarga passagens ruins por três clubes e vira alvo de pressão no São Paulo

Há um ano, Adílson Batista era quase uma unanimidade. O paranaense de 43 anos era considerado um dos mais promissores treinadores do Brasil. Hoje, o cenário é bem diferente e ele está cada vez mais pressionado pela torcida do São Paulo. Em situação desconfortável, uma pergunta deve martelar a cabeça do técnico antes da partida desta quarta contra o Cruzeiro: o que aconteceu de errado nos últimos 12 meses?


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Depois de dois anos e meio de bastante sucesso no Cruzeiro, Adílson aceitou o desafio de assumir o Corinthians, em substituição a Mano Menezes, contratado pela seleção brasileira.

Tudo parecia contribuir para ele consolidar a sua imagem em São Paulo. Antes mesmo de o técnico ser apresentado, Ronaldo teceu elogios ao novo chefe. Mas nada saiu como o esperado e Adílson logo caiu.

Problemas de relacionamento entre o treinador e os principais líderes da equipe precipitaram o fim do casamento com o Timão. Foram só 17 jogos e o primeiro risco na carreira.

Ainda com moral no mercado, Adílson conseguiu um lugar ao sol no badalado Santos, de Neymar e Ganso. Desta vez, a separação aconteceu mais rapidamente. Após 11 jogos, Adílson estava fora da Vila Belmiro.

Neste caso, contou a falta de empatia com a torcida e os resultados considerados insatisfatórios na Taça Libertadores.

Já no Atlético-PR, ele não contou com um elenco de qualidade e teve muita dificuldade para somar pontos no clube.

Surgiu, então, a grande chance de comandar o São Paulo. Porém, mais uma vez, a chapa do técnico começou a esquentar. Após 19 jogos, o nome de Adílson é o único vaiado antes das partidas. "Ele não serviu para os outros times e vai ser bom para a gente?", escreveu o torcedor Marcos Correia, em um fórum de discussão de torcedores do São Paulo.

Outro ponto questionado pelos tricolores é Rivaldo. O craque só tem entrado no segundo tempo. No último domingo, por exemplo, os torcedores esperavam ver em campo o camisa 10 ao lado de Luís Fabiano.

Apoio/ Se de um lado as vaias brotam das arquibancadas, por outro o apoio surge dentro do time. Nesta segunda, no CT da Barra Funda, Denilson e Cícero saíram em defesa do chefe. "Torcedor é muito chato, mas tem razão de cobrar porque paga o ingresso. Porém, o Adílson é um grande profissional e peço para a torcida não chamá-lo de burro", disse Denilson.

Mas nem tudo está perdido. Curiosamente, caso não tenha sucesso no Tricolor, Adílson tem mercado justamente no adversário desta quarta. "Gostamos muito dele. Acho que é até normal ele voltar um dia", prevê Valdir Barbosa, gerente de futebol do Cruzeiro.

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