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Efeito Rivaldo! Craque brilha e São Paulo bate Cruzeiro




Na primeira partida sem Carpegiani, o São Paulo venceu e lavou a alma do torcedor, depois de três jogos sem vitória. Jogando com Rivaldo entre os titulares e vivendo noite de "garçom", o Tricolor bateu o Cruzeiro por 2 a 1 na noite deste sábado, no Morumbi, e retomou a sina de vitórias no Campeonato Brasileiro.

Dagoberto e Marlos marcaram os gols da equipe paulista, com participação de Rivaldo nos dois lances. Wallyson diminuiu para a Raposa, que pressionou no fim.

O Tricolor voltou, enfim, a vencer depois das três derrotas consecutivas que culminaram na demissão do ex-treinador. Agora, o time do Morumbi chega à sexta vitória, alcança os 18 pontos e assume a vice-liderança do Brasileirão, só atrás do arquirrival Corinthians.

Já o Cruzeiro, que tinha 100% nos últimos três jogos - justamente as três primeiras partidas de Joel Santana no cargo -, conheceu sua terceira derrota na competição, a primeira de Papai Joel, e, assim, amarga a 10ª colocação.

Nem mesmo a presença do artilheiro do Brasileirão, Montillo, com 6 gols, foi suficiente para evitar a noite favorável aos são-paulinos. Para piorar, a Raposa ainda viu jejum aumentar: a equipe mineira não vence o São Paulo desde 2004 em confrontos válidos pelo Nacional.

O TRIO RESOLVE!

O São Paulo entrou em campo para o duelo contra o Cruzeiro com algumas caras "novas". Há 15 anos no clube, o técnico Milton Cruz fez sua 13ª estreia como "bombeiro" do Morumbi, dirigindo o São Paulo interinamente mais uma vez. Dentro de campo, a volta de Rivaldo, xodó da torcida e pivô de crise com Carpegiani em maio, prometeu esquentar a partida.

O Cruzeiro de Joel Santana nada tinha a ver com as mazelas são-paulinas. Com 100% de aproveitamente desde a estreia de Joel, a Raposa chegou confiante ao Morumbi.

Mas em meio à noite fria paulistana, um dos 22 jogadores em campo parecia estar mais "aceso" do que os outros. E esse jogador era Marlos. Aos 9 minutos de partida, o camisa 11 disparou pela direita, escapou do zagueiro Gil e tentou o passe para Dagoberto, mas a defesa celeste se antecipou. Na sequência, Marlos encaixou passe longo por trás da zaga cruzeirense e Dagol, por pouco, não concluiu.

Só que de nada adiantava a rapidez do camisa 11 se o cérebro tricolor não funcionava. Pois aos 20 minutos, o meia Rivaldo tratou de servir de arco para Marlos, a flecha tricolor. O camisa 10 iniciou contra-ataque e, com um toque sutil, deixou Marlos na cara do gol. O jogador enganou Fábio e tocou para Dagoberto, livre, empurrar para o fundo das redes, levantando a torcida no Morumbi. Era o fim de uma sequência de 48 dias sem Dagol marcar um gol!

A Raposa respondeu com Marquinhos de Paraná, arriscando de longe, aos 24, e se manteve no campo de ataque, pressionando o Tricolor atrás do gol de empate. Artilheiro do campeonato com 6 gols, o argentino Montillo se mostrava como opção e até finalizou de longe aos 37 minutos, mas o Cruzeiro mostrava insegurança e não conseguia vencer o paredão adversário.

Por outro lado, o São Paulo era agudo, perigoso. Aos 39, Dagoberto tabelou com Casemiro, invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro Fábio. O árbitro Marcelo de Lima Henrique, no entanto, nada marcou. Um minuto depois, o mesmo Dagol quase surpreendeu com chute de longe, por cobertura.

RIVALDO MAESTRO

Na segunda etapa, o Tricolor manteve o embalo e, como um raio, chegou ao segundo gol. E aos 47 segundos de jogo! Rivaldo recebeu no meio, escapou da marcação e tocou com classe para Marlos invadir a área e carimbar o segundo gol são-paulino.

Desconcertado, o Cruzeiro não conseguiu se reorganizar em campo, com os 2 a 0 contra. A entrada de Roger no lugar do lateral-direito Vitor não representou o perigo que Joel almejava.

Sobrava espaço para o São Paulo subir ao ataque. O time paulista administrava o resultado e Dagoberto, na bola parada, era quem mais assustava os rivais mineiros.

Aos 23, até Juan chegou em condições de marcar. O lateral tabelou com Dagoberto, invadiu a área mas perdeu o ângulo e chutou à direita de Fábio.

Diante de um iminente 3 a 0, Joel Santana lançou mão de Ortigoza no lugar de Thiago Ribeiro e o lance que seguiu a entrada do paraguaio foi um banho de água fria nas pretensões são-paulinas. Ortigoza, em sua primeira jogada, cruzou da direita e Wallyson escorou sem chances para Rogério Ceni, aos 25 minutos.

O 2 a 1 botou fogo em uma partida que já parecia definida. Roger, logo em seguida, testou Rogério de longe, mas a defesa foi fácil.

O São Paulo respondeu com Fernandinho, que substituiu Dagoberto, e realizou sua jogada característica, aos 35 minutos. Puxou pra o lado esquerdo e bateu com firmeza, mas Fábio defendeu.

Os minutos finais reservaram emoção e sustos para o torcedor tricolor que compareceu ao Morumbi, mas o São Paulo assegurou o bom resultado. Depois de ganhar as cinco primeiras partidas e passar por um hiato sem sentir o gosto da vitória, a equipe paulista voltou a conquistar os três pontos - e contra um rival tradicional no futebol brasileiro.

Agora, o Tricolor tem mais uma parada dura pela frente. O time de Milton Cruz vai até o Beira-Rio, em Porto Alegre, no próximo domingo, medir forças com o Internacional. No mesmo dia, o Cruzeiro pega o Bahia em Sete Lagoas.

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