O andamento das obras de construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, não está a pleno vapor como sugere o presidente do clube, Andrés Sanchez. Representantes do Comitê Organizador Local de São Paulo dizem que otimismo não é exatamente a palavra que melhor resume seu estado de espírito após as últimas duas reuniões, realizadas na semana passada, com integrantes da diretoria corintiana para discutir o assunto. Cada lado defende argumentos diferentes, o que transforma as reuniões em verdadeiras Torres de Babel.
A principal crítica é em relação ao comportamento dos diretores alvinegros. Pessoas que acompanharam os encontros dizem que os representantes do clube adotaram discurso intransigente, quase arrogante. "Eles [dirigentes] apresentaram o projeto pronto, engessado, sem espaço para adaptações", explicou um dos técnicos envolvidos no trabalho. "Muitas questões ali não estão de acordo com o que estabelece a Fifa, sobretudo para um estádio onde se pretende realizar a abertura do evento. Além do que, existe toda uma discussão interna do Corinthians quanto à qualidade do material ali utilizado. É óbvio que a construtora quer gastar o menos possível, enquanto a equipe de arquitetos que assina o projeto deseja materiais de primeira."
No Parque São Jorge, o projeto da arena corintiana é coordenado diretamente pelo diretor de marketing, Luiz Paulo Rosenberg. É sobre ele que recaem as principais críticas em relação à intransigência nas adaptações necessárias. Participantes das reuniões classificaram como "tensas" as discussões recentes e dizem que o clube conta muito com a força de costuras políticas para aprovar o projeto sem maiores discussões. O Estado tentou contato com Rosenberg, que não retornou as ligações.
Exemplos. Dois casos foram citados para exemplificar a dificuldade na relação. O primeiro deles foi o grande número de pontos cegos no projeto apresentado. Para a Fifa, essa questão é fundamental, pois envolve compromissos comerciais milionários. A visibilidade tem de ser, no mínimo, perfeita em todo o estádio. O segundo é a acomodação dos camarotes. Os organizadores exigem que eles fiquem distribuídos por todo o anel, enquanto o Corinthians gostaria de concentrá-los em um lado da arquibancada. Nesse caso, o clube já deu sinais de que vai ceder.
Outro aspecto que tem tirado o sono da Fifa é a apresentação da empresa que bancará a ampliação de 42 mil para 65 mil lugares, necessária para receber a abertura do Mundial e orçada em, aproximadamente, R$ 200 milhões. Espera-se que tudo esteja definido até o dia 31 de janeiro, data marcada para a apresentação das garantias financeiras. A obra completa deve custar algo próximo a R$ 600 milhões. O Corinthians calcula que as obras comecem em março.
A principal crítica é em relação ao comportamento dos diretores alvinegros. Pessoas que acompanharam os encontros dizem que os representantes do clube adotaram discurso intransigente, quase arrogante. "Eles [dirigentes] apresentaram o projeto pronto, engessado, sem espaço para adaptações", explicou um dos técnicos envolvidos no trabalho. "Muitas questões ali não estão de acordo com o que estabelece a Fifa, sobretudo para um estádio onde se pretende realizar a abertura do evento. Além do que, existe toda uma discussão interna do Corinthians quanto à qualidade do material ali utilizado. É óbvio que a construtora quer gastar o menos possível, enquanto a equipe de arquitetos que assina o projeto deseja materiais de primeira."
No Parque São Jorge, o projeto da arena corintiana é coordenado diretamente pelo diretor de marketing, Luiz Paulo Rosenberg. É sobre ele que recaem as principais críticas em relação à intransigência nas adaptações necessárias. Participantes das reuniões classificaram como "tensas" as discussões recentes e dizem que o clube conta muito com a força de costuras políticas para aprovar o projeto sem maiores discussões. O Estado tentou contato com Rosenberg, que não retornou as ligações.
Exemplos. Dois casos foram citados para exemplificar a dificuldade na relação. O primeiro deles foi o grande número de pontos cegos no projeto apresentado. Para a Fifa, essa questão é fundamental, pois envolve compromissos comerciais milionários. A visibilidade tem de ser, no mínimo, perfeita em todo o estádio. O segundo é a acomodação dos camarotes. Os organizadores exigem que eles fiquem distribuídos por todo o anel, enquanto o Corinthians gostaria de concentrá-los em um lado da arquibancada. Nesse caso, o clube já deu sinais de que vai ceder.
Outro aspecto que tem tirado o sono da Fifa é a apresentação da empresa que bancará a ampliação de 42 mil para 65 mil lugares, necessária para receber a abertura do Mundial e orçada em, aproximadamente, R$ 200 milhões. Espera-se que tudo esteja definido até o dia 31 de janeiro, data marcada para a apresentação das garantias financeiras. A obra completa deve custar algo próximo a R$ 600 milhões. O Corinthians calcula que as obras comecem em março.
VEJA TAMBÉM
- SAÍDA DE LATERAIS! São Paulo intensifica busca e quer lateral destaque após saída de Rafinha e Moreira
- ALTA VALORIZAÇÃO! São Paulo avalia contratação de Esteves, lateral do Vitória, após bom Brasileirão
- BAYERN CHAMOU! Rafinha deixa o São Paulo e retorna à Europa com negociações avançadas