O São Paulo se prepara para um novo desafio em 2025, pois terá que equilibrar seu orçamento em meio a exigências financeiras da Galápagos Capital, que administra um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) que injetará R$ 240 milhões no clube. Esta quantia visa ajudar na quitação de dívidas e na reorganização do fluxo de caixa, tornando essencial a venda de alguns jogadores.
A gestão do presidente Julio Casares priorizou um elenco competitivo, resultado em conquistas emocionantes, como a taça do Campeonato Paulista em 2021, a Copa do Brasil em 2023 e a Supercopa do Brasil em 2024. Contudo, essa busca por títulos levou o Tricolor a acumular dívidas consideráveis. Para aumentar sua capacidade financeira, o clube optou por criar um FIDC, esperando melhores condições do que um empréstimo tradicional.
Recentemente, os nomes de jogadores como Luciano, Arboleda e Rodrigo Nestor surgiram em especulações de saída do São Paulo. Todos tiveram papel fundamental na conquista da Copa do Brasil e continuam sendo peças chave sob o comando do técnico Luis Zubeldía. No entanto, os altos salários desses atletas e as oportunidades de venda, que poderiam trazer um bom retorno financeiro, levantam a possibilidade de suas transferências.
Particularmente, o Bahia demonstrou interesse em contratar Rodrigo Nestor de forma definitiva. O Grupo City está pronto para investir nesse meio-campista, considerado um talento promissor pelo técnico Rogério Ceni. Já Arboleda, que muito tem contribuído na defesa, recebeu propostas de seu empresário ao Cruzeiro, embora as negociações ainda não tenham avançado.
Luciano também é alvo de interesse internacional, especialmente de clubes sauditas, o que remete ao ano anterior, quando ele recusou uma proposta do Al-Nassr, onde joga Cristiano Ronaldo. O camisa 10 ainda viu seu nome ser vinculado ao Santos e ao Cruzeiro, e após a última partida da temporada no Morumbi, ele não garantiu que permanecerá no clube no próximo ano.
Embora a saída de alguns atletas possa aliviar as contas, isso também permite ao São Paulo explorar novas contratações. A diretoria terá que planejar cuidadosamente suas movimentações no mercado, a fim de não comprometer seu orçamento, que já enfrenta desafios significativos. As perspectivas para 2025 não são animadoras, representando o teste mais importante para a atual gestão desde que Casares assumiu a presidência em 2021.
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