O São Paulo encerrou a temporada de 2024 alcançando todas as metas esportivas estabelecidas no início do ano, embora tenha se posicionado apenas como o sétimo clube com melhor aproveitamento, obtendo 55,4% de rendimento entre as equipes da Série A, levando em consideração todas as competições disputadas ao longo do ano. Segundo o Sofascore, equipes como Flamengo (1º - 66,7%), Palmeiras (2º - 66,2%), Botafogo (3º - 65,8%), Internacional (4º - 60,1%), Fortaleza (5º - 57,1%) e Bahia (6º - 55,6%) superaram o desempenho do Tricolor.

A campanha do São Paulo começou promissora com a conquista da Supercopa do Brasil, ao vencer o rival Palmeiras no Mineirão. Essa vitória inicial fazia crer que 2024 seria mais um ano de sucessos para o clube, que nutria esperanças em relação à Libertadores. No entanto, após essa conquista, a sequência de resultados não foi favorável. A situação se agravou sob a direção do técnico Thiago Carpini, que foi demitido em abril após uma eliminação inesperada no Campeonato Paulista contra o Novorizontino, nas quartas de final, e também diante de um desempenho inconsistente no Campeonato Brasileiro e na Libertadores.

O aproveitamento de Carpini à frente do elenco foi modesto, com 50% de rendimento, resultando em sete vitórias, seis empates e cinco derrotas. Para ocupar a vaga deixada por Carpini, a diretoria escolheu o argentino Luis Zubeldía, cuja chegada trouxe um novo ânimo para o grupo. Sob sua liderança, o São Paulo teve uma impressionante sequência de 12 jogos sem derrotas, permanecendo invicto por quase dois meses.

Com Zubeldía, o São Paulo atingiu as quartas de final tanto na Copa do Brasil quanto na Libertadores, cumprindo assim uma das metas esportivas estabelecidas para a temporada. No Campeonato Brasileiro, o Tricolor terminou na sexta posição, também atendendo às expectativas da diretoria e garantindo uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores na próxima temporada.