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Confiança de Zubeldía impulsiona São Paulo e polêmicas com árbitros preocupam Luciano

O São Paulo vive um grande momento na temporada. O Tricolor ocupa a sexta colocação no Campeonato Brasileiro , com 27 pontos. Nos últimos cinco jogos, a equipe somou quatro vitórias consecutivas e amargou apenas uma derrota. Muito da boa fase do São Paulo passa por dois fatores: a chegada do técnico Luis Zubeldía e a fase artilheira de Luciano. Nesta temporada, o camisa 10 são-paulino já balançou as redes doze vezes, além de ter contribuído com uma assistência.

Artilheiro do time neste 2024, o jogador falou sobre a transformação que o treinador promoveu no Tricolor desde sua chegada. O atacante destacou que o argentino deu confiança ao elenco e também o beneficiou, pois o deixou atuar na zona que prefere - mais perto da área. "O Zubeldía é um treinador que vive intensamente o futebol. Nos treinamentos aqui ele corre com a gente, ele briga com a gente, nos ajuda a melhorar em vários aspectos. Conversa muito com a gente, não só ele como a comissão dele inteira. É claro que a gente não gosta de mudança, porque nem sempre são só os treinadores que estão errados, mas acho que quando houve a mudança (de técnico), ele veio com vontade de trabalhar, com muita vontade de ganhar. E deu muito certo porque ele nos ajudou, nos deu confiança, nos ajudou no posicionamento em campo. Para mim, isso me beneficiou bastante, porque como eu sempre falei, quando o treinador precisa de mim para jogar em qualquer posição, eu jogo, mas ele pede para eu ficar perto da área. Graças a Deus tem saído os gols, as boas atuações, e isso eu devo muito a ele. Sou muito grato a ele, mas ainda estamos no início do trabalho e a gente espera conquistar títulos com ele e com a comissão", disse em entrevista à ESPN.



Luciano também é muito conhecido por seu temperamento e personalidade forte. O atleta de 31 anos se envolve em confusões não só com a arbitragem, mas também com os rivais. Ele, porém, apontou que todos no clube já sabiam desse traço de personalidade e explicou o porquê de ser assim. "Quando eu cheguei aqui, eu falei com o pessoal que eu sou enjoado, sou chato, porque quero estar vencendo. Procuro ajudar meus companheiros de toda forma. Quando eu entro em campo com a camisa do São Paulo, pode ser qualquer adversário, quem for, é muito difícil eu baixar a guarda para eles. Eu sempre quero ganhar. Tanto é que, quando eu faço gols, eu comemoro, eu extravaso mesmo, eu brigo com meus companheiros e com os adversários também para que a gente sempre esteja ganhando. A identificação que eu tenho com o torcedor é essa, porque eu acho que toda vez que ele veem que eu entro em campo, eu entro para dar a vida pelo São Paulo. Graças a Deus isso tem dado certo. Espero que nessa temporada eu possa fazer mais gols e ajudar meus companheiros a conquistar títulos", comentou.



Justamente por conta da forte personalidade, Luciano também tende a entrar em polêmicas com os árbitros de campo. O camisa 10 relembrou inclusive o episódio do jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil de 2023, contra o Corinthians, em que chutou a bandeirinha da Neo Química Arena para celebrar seu gol e causou uma confusão no estádio. "Meu maior aprendizado com relação à reclamação com os árbitros foi na semifinal do ano passado da Copa do Brasil, quando eu até falei do árbitro na Neo Química Arena. Eu extravasei na comemoração, os atletas deles sabiam que eu tinha dois amarelos, acabaram me provocando e eu sai de perto, mas mesmo assim o juiz me deu amarelo. Aí com a chegada do Lucas e do James, eu acabei perdendo a minha condição de titular na final. Eu tenho aprendido bastante com isso porque foi uma situação em que eu fiquei chateado, mas no momento eu tinha que dar apoio aos meus companheiros para nós sermos campeões, e fomos", relembrou o jogador.



Luciano disse que, justamente por conta das incessantes reclamações, acabou ficando "meio marcado" com os árbitros e reclamou de um suposto erro no revés contra o Atlético-MG, na última quinta-feira. Apesar disso, ele revelou estar tentando melhorar neste aspecto. "Acho que pelas minhas reclamações, eu fico meio marcado com os árbitros. Agora eu estou sofrendo bastantes faltas, estão acontecendo algumas coisas que os juízes olham e preferem não marcar. No último jogo agora, contra o Atlético-MG, o juiz estava de frente para o lance, eu sofri a falta, ele virou de costas e acabou que ele deu uma falta que não existiu e aí saiu o gol do Atlético-MG. Eu tento mudar isso, porque se não acaba prejudicando meus companheiros, eu fico fora de jogos, mas o que faz valer a pena é que, quando eu estou em campo, eu me dedico ao máximo. Eu sempre dou 100% para os meus companheiros, mesmo quando eu estou com dor eu estou ali jogando com eles. Eu tenho aprendido bastante, tenho me controlado em alguns aspectos, em outros não. Mas tento melhorar, porque afinal de tudo, ninguém é 100% perfeito, então estou tentando melhorar nessa parte", concluiu.


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