Luis Zubeldía chegou ao São Paulo no fim de abril para substituir Thiago Carpini, demitido pouco antes por causa do desempenho ruim no início do Campeonato Brasileiro e da eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista. Nesta quarta-feira, quando comandar o time na partida contra o Grêmio, o treinador argentino vai igualar o número de jogos de seu antecessor. Thiago Carpini foi demitido do São Paulo com 18 partidas. Ele chegou no início da temporada, comandou o Tricolor no Paulistão, no início da Libertadores, na Supercopa do Brasil, da qual foi campeão, e no Brasileirão. Zubeldía chegou logo depois da saída de Carpini. Desde o fim de abril, comandou o São Paulo em 17 partidas. E seus números são melhores do que os de seu antecessor. Carpini deixou o São Paulo com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas. Foram 26 gols marcados e 19 sofridos. Conseguiu, no máximo, duas vitórias consecutivas e seis jogos de invencibilidade. O período sem vencer foi o mesmo do Tricolor sob o comando de Zubeldía: quatro partidas. No São Paulo, Thiago Carpini também viu seu time levar gols em 72% (13) das partidas em que trabalhou. Em compensação, conta a seu favor o fato de a equipe ter marcado em 83% (15) das vezes em que entrou em campo sob o comando do antigo treinador. Zubeldía e alegria Na onda do lema abraçado pela torcida, o São Paulo tem números melhores com Zubeldía do que com Thiago Carpini. São 10 vitórias, quatro empates e três derrotas. Foram marcados 27 gols (média de 1,59 por jogo) e 15 sofridos (média de 0,88 por jogo).

Em compensação, sob o comando de Zubeldía, o São Paulo marcou em 76% das partidas que disputou (13) - com Carpini, tinha sido em 83% - e levou gols em 59% dos confrontos (10). Com Zubeldía, o Tricolor alcançou a marca de 12 partidas invicto. Num passado ainda mais recente, venceu quatro seguidas. Os bons resultados têm feito o São Paulo se manter na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. O Tricolor chegará ao jogo contra o Grêmio com 27 pontos, em sexto lugar. E Zubeldía bem longe da pressão pela qual Carpini passava quando chegou ao seu 18º confronto à frente da equipe.