Caio Paulista está prestes a se tornar jogador do São Paulo nesta temporada. O Fluminense entrou em acordo com o Tricolor paulista para um empréstimo, e ele será a oitava contratação de 2023.
O São Paulo disse publicamente algumas vezes nas últimas semanas que as maiores urgências eram na lateral esquerda e no ataque, com um centroavante para dividir responsabilidades com Calleri. Diante disso, o acerto com Caio Paulista surpreendeu.
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Isso porque o jogador de 24 anos viveu seu melhor momento como ponta-direita sob o comando de Róger Machado, em 2021, no Fluminense.
A reportagem do ge apurou, porém, que Caio Paulista chega ao São Paulo para brigar por posição na lateral esquerda. A função não é uma novidade para o atleta. Com Fernando Diniz no ano passado, ele foi testado na função e agradou.
Tudo começou no dia 8 de maio de 2022, em uma partida do Fluminense contra o Palmeiras, no Allianz Parque. Fernando Diniz chamou Caio Paulista do banco de reservas e o colocou como lateral-direito. Com poucos minutos em campo, ele incendiou a partida e deu uma assistência precisa para Cano empatar o confronto.
– Num momento do jogo, ele (Diniz) falou que ia me colocar ali (na lateral). Falou para eu ir para cima e fazer o que eu gosto de fazer. E acabou que deu certo – disse Caio Paulista à TV Globo, no ano passado.
A partir dali, o atacante passou a ser o jogador de confiança do treinador nas laterais. Após um período na direita, ele foi deslocado para a esquerda e não saiu tão cedo. Foram mais de dez partidas na função.
Por encontrar dificuldades no mercado devido aos altos valores em jogadores renomados e com a escassez de nomes para a função, o São Paulo viu em Caio Paulista uma oportunidade. O estilo ofensivo contou a favor para o negócio sair.
Além disso, Caio Paulista deveria ser pouco utilizado nesta temporada por Fernando Diniz, principalmente após a chegada do lateral-esquerdo Jorge. No Tricolor paulista, ele terá mais espaço devido à carência no setor.
Trajetória
Caio Paulista foi um dos primeiros reforços da gestão Mário Bittencourt, numa época em que o clube mal tinha dinheiro para contratar. Após se destacar pelo Avaí, despertou interesse do Fluminense e do Internacional, mas o atacante preferiu voltar ao Tricolor, onde já tinha passado nas categorias de base e sido dispensado. Quis dar a volta por cima e chegou por empréstimo junto ao Tombense.
Ao longo desses três anos, conviveu com críticas da torcida. Teve seu melhor momento em 2021, sob o comando de Roger Machado, quando chegou a ser titular absoluto como ponta-direita e um dos destaques do time, o que fez a diretoria tricolor investir R$ 9,2 milhões para comprar 50% dos direitos econômicos do atacante.
Porém, após sofrer uma lesão contra o Palmeiras, ele acabou perdendo espaço. No ano passado, passou a ser utilizado por Fernando Diniz como lateral-esquerdo. Ao todo, fez 126 jogos, nove gols e deu seis assistências com a camisa do Fluminense.
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