Segundo o jornalista Juca Kfouri, a alta cúpula do Tricolor, responsável pela tomada de decisões importantes no clube, se mostrou resistente à ideia de seguir por este caminho. Foi por este motivo que as conversas com o Grupo City não saíram do campo da informalidade e não devem ganhar novas resoluções tão cedo.
No entendimento desses cartolas ligados ao São Paulo, uma mudança drástica desse tipo não é bem-vinda uma vez que ela faria com que eles perdessem a influência nos bastidores. Com a adoção da SAF, quem conduziria o Tricolor Paulista nas negociações de contrato (jogadores, patrocínio, etc) seriam as pessoas indicadas pelo investidor.
Recusa ao Grupo City foi ‘arrogância’, diz Juca
Em seu texto publicado no UOL Esporte, Kfouri avaliou a postura desses diretores como equivocada. “A atitude autoritária dos mandarins tricolores não encontra respaldo no atual modelo de gestão do clube, conduzido de maneira desastrada”, escreveu o jornalista, que definiu os dirigentes do time do Morumbi como “arrogantes”.
O modelo “inaugurado” pelo Cruzeiro com Ronaldo Fenômeno no ano passado ganhou novos adeptos ao longo de 2022, como nos casos de Botafogo e Vasco. A mais nova equipe a promover essa guinada foi o Bahia, que votou no sábado (3) a favor da sua venda para Grupo City por R$ 1 bilhão, referente à fatia de 90% do Tricolor de Aço.
São Paulo, Grupo City, SAF, Bahia, Juca Kfouri
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