Imagem: Robbie Barratt/Getty
Um drible nunca é em vão. Nunca. Ora tem impacto no lance do gol, ora mexe com os ânimos dos adversários. Ora exalta o artista, ora valoriza o espetáculo.
A objetividade da individualidade é complexa e também relativa. Toda ação gera uma reação. Foi o que Antony fez diante do Sheriff, na Liga Europa, num primeiro tempo de poucas emoções.
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Rodar a bola pelo próprio corpo talvez não tenha desviado o foco do marcador. Também não criou uma oportunidade clara de balançar a rede. E daí? Driblou o silêncio das arquibancadas e a monotonia da partida.
O Manchester United venceu por 3 a 0. Rodeado de polêmicas, Cristiano Ronaldo voltou e marcou. Ainda assim, os holofotes foram todos para cima do recém-contrato brasileiro.
O saudoso Paul Scholes definiu a jogada como "ridícula" e, pasmem, teve a pachorra de dizer que o jovem reforço de 100 milhões de euros "precisa cortar isso do jogo dele".
Querer censurar a habilidade de quem nasceu para encantar é um crime contra o futebol. Nada muito distante daqueles que tentaram acabar também com as danças de outro brasileiro que veio ao mundo para brilhar.
Favor não castrarem a essência do esporte (ainda) mais apaixonante de todos. Obrigado.
Dribla, Antony
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