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Jogo do ano para o São Paulo, final em Córdoba define planejamento de 2023

Jogadores do São Paulo comemoram classificação para a final da Sul-Americana
Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF


Dez anos depois de ser campeão da Copa Sul-Americana, o São Paulo volta a ter a chance de conquistar o torneio continental. Em comum com o time que levantou a taça em 2012, o Tricolor tem Rogério Ceni. Goleiro no primeiro título, o atual técnico é peça-chave do clube para ganhar a Sul-Americana.



Pressionado por ter poupado jogadores no Campeonato Brasileiro para ter os atletas mais descansados para serem usados nas competições mata-mata, Ceni provou que sua estratégia estava certa. Assim, enfrentando desde uma sequência de lesões, que fez o desempenho do clube despencar em julho (em nove jogos, três vitórias, duas derrotas e quatro empates), até suspensões por causa das expulsões nos torneios eliminatórios, Rogério reconduziu o São Paulo a sua primeira final continental.

Embora tenha projetado em seu orçamento chegar à final da competição, o São Paulo precisa ser campeão para poder ter um planejamento mais tranquilo em 2023. Levantar a taça no dia 1º de outubro, na cidade de Córdoba, na Argentina, significa ter a certeza, por exemplo, de contar com o técnico no comando da equipe no ano que vem.

São Paulo e Rogério acertaram a renovação do contrato em julho deste ano. O novo vínculo vai até 2023. Mas o treinador tem reiteradamente colocado o título da Sul-Americana como determinante para sua permanência.

"Preciso ser campeão para continuar. Eu sou movido a conquistas. Fomos para o Fortaleza para ser campeão. Fomos para o Flamengo para ser campeão. A Sul-Americana é a grande oportunidade de ser campeão", afirmou Ceni, que continuou. "Com o título, nós vamos ajudar o clube em diversas situações, depois vamos ver se continua ou não. Não é o clube, eu sou muito bem tratado", despistou o treinador do São Paulo.

Além de conquistar seu primeiro título internacional em dez anos, vencer o Independiente del Valle-EQU na decisão da Sul-Americana significa retornar à Libertadores, competição que o São Paulo não ganha desde 2005.

"Só marca quem conquista. Eu preciso da vitória, o clube precisa da vitória, precisa deste planejamento. Não sei se o clube está pronto para voltar a uma Libertadores, para competir. Precisamos do título, e aí vamos ver se estamos prontos para montar uma equipe. Preciso de alguns jogadores com outras características", afirmou.

"Outro patamar"
O planejamento de 2023 indica uma mudança no perfil do elenco, com a possibilidade da chegada de jogadores velocistas, adicionando ao time a velocidade que Ceni pede desde que chegou ao clube.

"O jogo pede, quando você faz uma virada de jogo, que aquele jogador que receba a bola, que tenha um contra um para fazer a diferença. Nosso jogo é muito de construção por dentro e sou muito grato. Nós nos adaptamos a jogar sem esses jogadores que fazem a diferença individualmente, o nosso jogo é muito coletivo. Jogadores assim são caros, não é fácil você encontrar", explicou Ceni.

O campeão da Sul-Americana vai levar para casa, somando todas as premiações por fase, US$ 7,8 milhões (R$ 40 milhões). O vice-campeão fica com US$ 4,8 milhões (R$ 25, milhões). Além disso, o São Paulo quer enxugar sua folha salarial para permitir contratar jogadores velocistas.

Rival perigoso pelo título
O clube equatoriano tem crescido bastante no cenário internacional nos últimos anos. Foi vice-finalista da Libertadores em 2016 e conquistou a Sul-Americana em 2019. E ganhou elogios de Ceni.

"O time adversário é bom pra caramba, vocês já viram Independiente del Valle jogar? Muito bom time. Não tem a mesma história que o São Paulo, não tem a mesma grandeza do São Paulo, mesma torcida que o São Paulo, o estádio que o São Paulo, mas é um bom time, bem organizado", finalizou.



Volta ao trabalho
Depois da vitória por 2 a 0 sobre o Ceará, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro, o elenco do São Paulo ganhou dois dias de folga. Os jogadores retornam ao treinamento nesta quarta-feira (21). O time começa a preparação para a partida contra o Avaí, domingo (25), a última antes de o Tricolor viajar para Córdoba, onde enfrenta o Independiente del Valle.

Com 34 pontos, o São Paulo se afastou um pouco da zona de rebaixamento do Brasileiro. Triunfo sobre os catarinenses, no Morumbi, significa ter mais tranquilidade para a final da Sul-Americana, com uma preparação menos turbulenta para o principal jogo da equipe no ano.

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