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[OPINIÃO] O Tricolor das Copas segue mostrando força para quebrar o jejum

Há dez anos o São Paulo persegue um título de maior relevância. Ganhou o Campeonato Paulista ano passado, o que foi importante pelo contexto, mas precisa reafirmar o seu tamanho em nível nacional ou sul-americano. Numa temporada bem conturbada e distante do que foi planejado inicialmente, o time tem conseguido obter resultados na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana.



A vitória nos pênaltis diante do Ceará, no Castelão, garantiu a vaga do São Paulo na semifinal do torneio continental, e foi mais um bom exemplo de resiliência. Assim como já havia ocorrido diante do Palmeiras, na Copa do Brasil, saiu-se bem de momentos críticos nos 90 minutos. Vai encarar o Atlético Goianiense nas semifinais.

Marquinhos Santos teve desfalques importantes. Nino Paraíba, Bruno Pacheco, Rodrigo Lindoso, Richard Coelho, Diego Rigonato e Cléber não puderam atuar. Michel Macedo, Victor Luís, Guilherme Castilho e Zé Roberto foram titulares. Ceni não contou com Rafinha e outros atletas que desfalcam a equipe há mais tempo. Optou por Rodrigo Nestor, Welington e Luciano no banco. Galoppo, Reinaldo e Nikão foram titulares.

O Ceará começou com todo o gás e conseguiu criar uma boa jogada logo aos três minutos. Mendoza, de longe o homem mais acionado do time, recebeu de Guilherme Castilho pela esquerda, driblou Igor Gomes e cruzou fechado. Felipe Alves evitou a finalização de Lima na pequena área. O lance passou a sensação de que o São Paulo sofreria bastante, mas não foi isso o que aconteceu a maior parte da etapa.

Como Ceará e São Paulo começaram o jogo de volta pelas quartas de final da Copa Sul-Americana 2022 Imagem: Rodrigo Coutinho


O Tricolor intensificou a abordagem de marcação, os encaixes e perseguições estiveram justos, e isso tornou a equipe da casa bem afobada. Forçando passes para Mendoza em profundidade ou buscando o pivô de Zé Roberto, imprimia velocidade, mas tinha pouco critério na elaboração das jogadas, o que causava erros, e o São Paulo começou a levar perigo em contragolpes.

Igor Vinícius fez grande jogada desta forma e serviu Galoppo na área. O argentino perdeu. O meia finalizou novamente com perigo da entrada da área aos 30'. Calleri também teve uma boa finalização travada por Messias aos 40'. Quando conseguia entrar em fase ofensiva, o São Paulo espalhava bem as peças no gramado. Tinha Igor Vinícius e Reinaldo agudos. Nikão, Galoppo e Igor Gomes se mexendo com desenvoltura.

O Ceará, mesmo sem criar tanto, seguia insistindo, e acabou premiado em um lance de sucessão de duelos ganhos contra a defesa tricolor. Zé Roberto escorou de peito um lateral cobrado por Michel Macedo. Richardson recebeu e atropelou Miranda e Pablo Maia antes de cruzar na segunda trave. Mendoza venceu Igor Vinícius pelo alto e marcou aos 43'. Um golpe duro a quem teve segurança durante vários minutos.

Rogério Ceni sacou Galoppo e Pablo Maia para as entradas de Rodrigo Nestor e Gabriel Neves. Os papéis se inverteram no 2º tempo. Foi a vez do São Paulo ter a bola no campo de ataque e o Ceará se retrair. Não demorou para o empate acontecer. O Tricolor pressionou nem a saída cearense e Luiz Otávio errou ao tentar um passe longo. Igor Vinícius tabelou com Calleri e Rodrigo Nestor e marcou um belo gol.

O panorama da partida mudou de novo. Retomou a cara inicial. Erick e Matheus Peixoto entraram no Ceará. Richardson e Zé Roberto foram sacados. Lima foi recuado. Ceni tentou renovar o gás no lado esquerdo da sua defesa ao sacar Reinaldo e botar Welington. O problema é que o jovem ala rebateu mal um cruzamento em um de seus primeiros toques na bola e Castilho botou o Ceará na frente de novo com um lindo gol.

O São Paulo sentiu demais o segundo gol. Tentava sair e ficar com a bola novamente no ataque, já com Luciano em campo, mas não produzia e dava espaços ao Ceará. Mendoza e Vina chegaram bem perto de marcar o terceiro. O time paulista só foi voltar a crescer nos últimos 15 minutos. O jogo ficou totalmente aberto e alucinante, mas a rede não balançou e a decisão foi para os pênaltis.



Igor Vinícius e Igor Gomes desperdiçaram suas cobranças. Mas Fernando Sobral, Vina e Guilherme Castilho também não fizeram, e o Tricolor segue com o sonho do bi no radar.




São Paulo, Opinião, Copas, Sul-Americana, Jejum, SPFC

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