Uma dor de cabeça extra a Rogério Ceni e Dorival Jr., técnicos que já estiveram do outro lado e conhecem um pouco do clube adversário. Para Dorival, por exemplo, rever o São Paulo cria uma sensação déjà vu que ele espera não repetir no Rio de Janeiro.
Assim como desembarcou no Flamengo para apagar os incêndios de uma passagem conturbada de Paulo Sousa, Dorival também exerceu o papel de salvador da pátria quando dirigiu o São Paulo, como substituto justamente de Rogério Ceni, em julho de 2017.
No Morumbi, Dorival encontrou um São Paulo na penúltima posição no Campeonato Brasileiro e já eliminado de Copa do Brasil e Sul-Americana. A missão, portanto, era "apenas" evitar o rebaixamento do clube, receio que fez com que a diretoria na época, liderada pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, demitisse Ceni.
Dorival cumpriu a missão. Com elenco reforçado pelas chegadas de Petros, Marcos Guilherme e sobretudo Hernanes, o São Paulo sofreu e lutou muito para terminar a campanha com 50 pontos, em 13º lugar. Números modestos, mas suficientes para manter o time na primeira divisão.
O técnico, então, ganhou um voto de confiança para seguir no cargo na temporada seguinte. Chegou a sonhar com grandes nomes, como por exemplo Gabigol, à época encostado na Inter de Milão, mas recebeu jogadores de estilo diferente do que gostaria. Enquanto desejava montar um time veloz, Dorival viu o diretor Raí contratar Diego Souza, Nenê, Trellez e Valdivia.
O mau início de Campeonato Paulista encerrou a passagem de Dorival pelo Morumbi logo em março de 2018, após cinco derrotas em 11 rodadas. No geral, foram 40 partidas como técnico do São Paulo, com 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas (51.6%).
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