O jogo desta segunda-feira valia muito mais que os três pontos no Campeonato Brasileiro. Era uma prévia das oitavas de final da Copa do Brasil, que começará a ser decidida pelas duas equipes na próxima quinta, novamente no Morumbi, e o primeiro encontro entre as duas equipes desde a final do Paulistão.
Por causa da derrota acachapante por 4 a 0 na decisão do Estadual, depois de vencer o primeiro jogo por 3 a 1, o São Paulo via o Choque-Rei desta segunda-feira como a grande oportunidade de se vingar do Palmeiras. O clima nas arquibancadas era de revanche, e nem o mais pessimista dos torcedores imaginava que um novo tropeço diante do rival aconteceria desta maneira.
Em questão de minutos, o São Paulo foi do céu ao inferno sob os olhares de mais de 31 mil torcedores e de Tite, técnico da Seleção Brasileira. A falta de atenção nas últimas bolas paradas do jogo, depois de segurar o ímpeto do Palmeiras ao longo dos 90 minutos, levou os são-paulinos que compareceram no Morumbi à loucura. Consequentemente, vaias tomaram conta do estádio após o apito final.
O São Paulo chega para o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Palmeiras desacreditado. Não pelo que deixou de jogar, mas pelos deslizes que cometeu em momentos-chave do clássico desta segunda-feira.
Por outro lado, o time comandado por Rogério Ceni mostrou que pode ser competitivo mesmo enfrentando a principal equipe do futebol brasileiro na atualidade. Há dois lados da moeda. O psicológico dos atletas tricolores foi colocado à prova. Resta saber se na próxima quinta-feira o São Paulo conseguirá dar a volta por cima, esbanjando força mental, ou se será desmoralizado de vez.
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