O São Paulo viveu uma quinta-feira agitada no mercado da bola. O clube recebeu uma oferta do Arsenal pelo atacante Marquinhos, em notícia publicada pelo 'ge' e confirmada pelo UOL Esporte. O goleiro Tiago Volpi também pode deixar o time do Morumbi e retornar ao futebol mexicano - o Toluca estaria interessado em contratá-lo.
Na Live do São Paulo, programa do UOL Esporte logo após os jogos do Tricolor, os jornalistas Marcelo Hazan, Menon e Gabriel Perecini conversaram sobre as possíveis negociações envolvendo Tiago Volpi e Marquinhos. Para os comentaristas, a saída dos dois jogadores parece ser inevitável e, ironicamente, a melhor solução.
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"No caso do Marquinhos, o São Paulo deveria vendê-lo e manter uma parte dos direitos. Foi o que aconteceu com Antony e David Neres. É uma perda relativa. É um jogador de potencial, mas que ainda não explodiu. No momento atual, o Rogério o utiliza pouco. Vai fazer falta de ser uma opção de banco. Não é titular. Quem não tem dinheiro tem que se satisfazer com o que vier", disse Menon.
A situação contratual de Marquinhos deve fazer com que o São Paulo não crie empecilhos para a saída do jovem jogador. Tudo gira em torno das diferenças entre a legislação brasileira e as regras da Fifa. Pela Lei Pelé, um jogador de 16 anos pode firmar um vínculo profissional de cinco anos com um clube. A Fifa, porém, limita essa duração a apenas três anos. Em termos práticos: em 2019, Marquinhos assinou um contrato profissional com o São Paulo. Pela Lei Pelé, válido até 2024; para a Fifa, até julho de 2022.
Em casos semelhantes aos de Marquinhos, e nos quais houve litígio, a palavra da Fifa vale mais. Ou seja: para evitar perder o jogador de graça, o São Paulo tende a aceitar propostas, mesmo que elas sejam por um valor considerado baixo para um jovem atleta.
Perecini criticou a maneira como o São Paulo conduziu o caso de Marquinhos no passado, sem se preocupar com as consequências. "A lei está aí. O que tinha para ser feito era antes, que seria tomar conta do contrato do jogador e renová-lo dentro dos parâmetros que a Fifa exige. O São Paulo renovou o vínculo de uma forma equivocada, deixou chegar nessa situação e agora vai tentar fazer algum malabarismo para conseguir pelo menos algum dinheiro por um jogador que tem muito potencial e que poderia ser muito importante para o elenco", lamentou.
Já Menon questionou a regra utilizada pela Fifa. "Acho errada a postura da Fifa. O clube fica muito refém. O jogador tem 16 anos e só pode assinar por três anos. Ao chegar aos 18, começa a jogar bem. Sabe quando o empresário vai renovar o contrato? Não renova de jeito algum e joga a pressão para cima do clube. Ou você vende ou o jogador será liberado de graça; O clube fica sem força de negociação e cada vez mais como exportador de mão de obra", opinou o colunista do UOL.
Hazan frisou que o Tricolor está sem muita saída para o caso. Além da questão contratual, o clube enfrenta uma situação financeira delicada. "Quando entra, o Marquinhos tem sido um oxigênio para o time, com velocidade pelos lados do campo, uma característica que não é comum nesse elenco do São Paulo. O Rogério até queria um jogador assim no começo da temporada, mas não foi contratado. O São Paulo está muito pressionado por esse contrato e todo esse contexto joga o valor da negociação para baixo. E o São Paulo precisa vender para fazer caixa, pois está em uma situação gravíssima do ponto de vista financeiro", finalizou.
São Paulo, vender, Marquinhos, relativa
Na Live do São Paulo, programa do UOL Esporte logo após os jogos do Tricolor, os jornalistas Marcelo Hazan, Menon e Gabriel Perecini conversaram sobre as possíveis negociações envolvendo Tiago Volpi e Marquinhos. Para os comentaristas, a saída dos dois jogadores parece ser inevitável e, ironicamente, a melhor solução.
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"No caso do Marquinhos, o São Paulo deveria vendê-lo e manter uma parte dos direitos. Foi o que aconteceu com Antony e David Neres. É uma perda relativa. É um jogador de potencial, mas que ainda não explodiu. No momento atual, o Rogério o utiliza pouco. Vai fazer falta de ser uma opção de banco. Não é titular. Quem não tem dinheiro tem que se satisfazer com o que vier", disse Menon.
A situação contratual de Marquinhos deve fazer com que o São Paulo não crie empecilhos para a saída do jovem jogador. Tudo gira em torno das diferenças entre a legislação brasileira e as regras da Fifa. Pela Lei Pelé, um jogador de 16 anos pode firmar um vínculo profissional de cinco anos com um clube. A Fifa, porém, limita essa duração a apenas três anos. Em termos práticos: em 2019, Marquinhos assinou um contrato profissional com o São Paulo. Pela Lei Pelé, válido até 2024; para a Fifa, até julho de 2022.
Em casos semelhantes aos de Marquinhos, e nos quais houve litígio, a palavra da Fifa vale mais. Ou seja: para evitar perder o jogador de graça, o São Paulo tende a aceitar propostas, mesmo que elas sejam por um valor considerado baixo para um jovem atleta.
Perecini criticou a maneira como o São Paulo conduziu o caso de Marquinhos no passado, sem se preocupar com as consequências. "A lei está aí. O que tinha para ser feito era antes, que seria tomar conta do contrato do jogador e renová-lo dentro dos parâmetros que a Fifa exige. O São Paulo renovou o vínculo de uma forma equivocada, deixou chegar nessa situação e agora vai tentar fazer algum malabarismo para conseguir pelo menos algum dinheiro por um jogador que tem muito potencial e que poderia ser muito importante para o elenco", lamentou.
Já Menon questionou a regra utilizada pela Fifa. "Acho errada a postura da Fifa. O clube fica muito refém. O jogador tem 16 anos e só pode assinar por três anos. Ao chegar aos 18, começa a jogar bem. Sabe quando o empresário vai renovar o contrato? Não renova de jeito algum e joga a pressão para cima do clube. Ou você vende ou o jogador será liberado de graça; O clube fica sem força de negociação e cada vez mais como exportador de mão de obra", opinou o colunista do UOL.
Hazan frisou que o Tricolor está sem muita saída para o caso. Além da questão contratual, o clube enfrenta uma situação financeira delicada. "Quando entra, o Marquinhos tem sido um oxigênio para o time, com velocidade pelos lados do campo, uma característica que não é comum nesse elenco do São Paulo. O Rogério até queria um jogador assim no começo da temporada, mas não foi contratado. O São Paulo está muito pressionado por esse contrato e todo esse contexto joga o valor da negociação para baixo. E o São Paulo precisa vender para fazer caixa, pois está em uma situação gravíssima do ponto de vista financeiro", finalizou.
São Paulo, vender, Marquinhos, relativa
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